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dc.contributor.advisorCosta, Carlos Alberto
dc.contributor.authorPonte, Francisco Sávio
dc.contributor.otherMacke, Janaina
dc.contributor.otherLazzari, Fernanda
dc.contributor.otherMoraes, Jorge André Ribas
dc.date.accessioned2022-12-15T14:01:22Z
dc.date.available2022-12-15T14:01:22Z
dc.date.issued2022-12-12
dc.date.submitted2022-10-10
dc.identifier.urihttps://repositorio.ucs.br/11338/11385
dc.descriptionA pandemia da COVID-19 trouxe um desafio no desenvolvimento ágil de produtos que pudessem atender de maneira eficaz as necessidades do sistema de saúde nacional. Parte da demanda foi atendida por laboratórios de apoio à inovação, destacando-se aqueles que fizeram uso de tecnologias tridimensionais e impressão 3D. Esta dissertação apresenta uma discussão sobre os desafios na fabricação de produtos para a área da saúde alcançados por meio de impressão 3D em diferentes laboratórios e empresas brasileiras, que fizeram uso de tecnologias de impressão 3D durante o período de enfrentamento à pandemia. Para isso foi realizada uma pesquisa qualitativa por meio de entrevistas em profundidade com responsáveis por esses laboratórios e ambientes. O roteiro de entrevista foi composto por perguntas abertas e os dados coletados foram submetidos à análise de conteúdo utilizando o software NVivo resultando em 44 temas de análise que foram agrupados em 7 categorias e 31 subcategorias temáticas divididas em 3 grandes blocos: (i) categorização do ambiente; (ii) atuação do ambiente antes da pandemia e (iii) atuação do ambiente durante a pandemia. O presente estudo inovou ao explorar o tema a partir da perspectiva de distintos ambientes de prototipagem 3D localizados em diferentes regiões do Brasil. Constatou-se que a análise comparativa desses ambientes e de suas respectivas implementações de mudanças e adaptações durante o período de enfrentamento à pandemia para a prototipagem em 3D de novos insumos da área de saúde trouxeram novas perspectivas para a promoção de avanço tecnológico e novos meios de interação com governo, empresas e cidadãos. Em termos de desempenho, laboratórios do nordeste, apesar de iniciarem suas atuações na área de saúde a partir da pandemia, conseguiram registrar novas patentes e colocar estes dispositivos no mercado em reduzido período e atribuíram a sua performance a colaboração entre setores públicos e privados, especialmente governos, universidades e indústrias. Os ambientes de inovação do sul-sudeste permaneceram com as mesmas pesquisas e dispositivos da área de saúde pré-pandemia, não desenvolveram novos produtos ou patentes e limitaram-se a replicar faceshields já disponíveis em repositórios. O estudo mostrou a importância e benefícios de ações coletivas e organizadas pelo poder público e privado, que, quando bem-organizadas e geridas, impactam na performance destes ambientes e no avanço tecnológico por meio do surgimento de novos produtos. Além disso, dentro da perspectiva dos entrevistados, identificou-se novos entendimentos e direcionamentos para agendas de pesquisa futuras dentro e fora da área de saúde. Como limitação do estudo, é citado o tamanho e a distribuição geográfica da amostra. Por tratar-se de um período de pesquisa e coleta de dados que ainda exigia o isolamento físico de grande parte da população, as entrevistas foram realizadas por meio virtual, o acesso aos laboratórios in loco ficou restrito aos situados na região nordeste. [resumo fornecido pelo autor]pt_BR
dc.description.abstractThe pandemic of COVID-19 brought a challenge in the agile development of products that could effectively meet the needs of the national health system. Part of the demand was met by innovation support laboratories, highlighting those that made use of three-dimensional technologies and 3D printing. This dissertation presents a discussion about the challenges in the manufacturing of health products achieved through 3D printing in different Brazilian laboratories and companies that made use of 3D printing technologies during the period of the pandemic. To this end, a qualitative research was conducted through in-depth interviews with the people responsible for these laboratories and environments. The interview script was composed of open questions and the data collected were submitted to content analysis using the NVivo software resulting in 44 themes of analysis that were grouped into 7 categories and 31 thematic subcategories divided into 3 major blocks: (i) categorization of the environment; (ii) performance of the environment before the pandemic and (iii) performance of the environment during the pandemic. The present study innovated by exploring the theme from the perspective of distinct 3D prototyping environments located in different regions of Brazil. We found that the comparative analysis of these environments and their respective implementations of changes and adaptations during the pandemic response period for 3D prototyping of new healthcare supplies brought new perspectives for the promotion of technological advancement and new means of interaction with government, companies, and citizens. In terms of performance, laboratories in the Northeast, despite starting their activities in the health area after the pandemic, were able to register new patents and put these devices on the market in a short period of time and attributed their performance to collaboration between public and private sectors, especially governments, universities, and industries. Innovation environments in the south-southeast remained with the same research and devices as pre-pandemic healthcare, did not develop new products or patents, and were limited to replicating faceshields already available in repositories. The study showed the importance and benefits of collective and organized actions by public and private power, which, when well-organized and managed, impact the performance of these environments and technological advancement through the emergence of new products. Moreover, from the interviewees' perspective, new understandings and directions for future research agendas within and outside the health area were identified. As a limitation of the study, the size and geographical distribution of the sample is cited. Because it was a period of research and data collection that still required the physical isolation of much of the population, the interviews were conducted virtually, and access to laboratories in loco was restricted to those located in the northeastern region. [resumo fornecido pelo autor]en
dc.language.isoenpt_BR
dc.language.isoptpt_BR
dc.subjectAdministraçãopt_BR
dc.subjectImpressão em três dimensõespt_BR
dc.subjectPrototipagemrápidapt_BR
dc.subjectInstrumentos e aparelhos médicospt_BR
dc.subjectCOVID-19pt_BR
dc.subjectManagementen
dc.subjectThree-dimensional printingen
dc.subjectRapid prototypingen
dc.subjectMedical instruments and apparatusen
dc.titleDesafios dos laboratórios de impressão 3D na produção de dispositivos de saúde para apoio ao enfrentamento da pandemia da COVID-19pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
mtd2-br.advisor.instituationUniversidade de Caxias do Sulpt_BR
mtd2-br.advisor.latteshttp://lattes.cnpq.br/4979377439510554pt_BR
mtd2-br.author.lattesPONTE, F. S.pt_BR
mtd2-br.program.nameMestrado Acadêmico em Administraçãopt_BR
mtd2-br.campusCampus Universitário de Caxias do Sulpt_BR
local.data.embargo2022-12-12


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