A simpatia em David Hume e seu papel para a moralidade
Visualizar/ Abrir
Data
2023-03-03Autor
Canella, Aline Karen Cristina
Orientador
Silveira, Matheus de Mesquita
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Esta dissertação aborda a função da simpatia para a ética na atualidade a partir de uma análise crítica da teoria de David Hume. Assumiu-se a intenção de explicar o conceito de simpatia e sua influência na ética. Para tanto, será explorado o sentimentalismo de David Hume, e se fará a análise da faculdade de se fazer distinções morais a partir dos sentimentos de aprovação e estima ou desaprovação e culpa. Para isso, em um primeiro momento se fez a análise da teoria da mente de David Hume, para então analisar as questões quando a moralidade proposta pelo autor. Tendo em vista o objetivo principal de determinar se a simpatia é um elemento essencial para a construção da moralidade e em com que tipo de teoria moral Hume se compromete, parte-se do seguinte problema de pesquisa: devemos dar uma valorização negativa para a simpatia no que concerne à sua influência em tomadas de decisões morais? A partir disso, elaborou-se a hipótese: a simpatia, considerada a partir das emoções, percepções e sensações, tem (ou não tem) um importante papel no que tange a tomada de decisões de cunho moral. O método de investigação utilizado foi o da análise crítica da teoria de David Hume, através da pesquisa qualitativa interpretativa, cujas bases foram elaboradas a partir das técnicas pertinentes a pesquisa bibliográfica. Concluiu-se que a simpatia possui aplicação inegável na discussão ética e na moral social, havendo fortes indícios da construção da moralidade como um mecanismo social. [resumo fornecido pelo autor]