Avaliação da utilização do resíduo de vinícolas para extração de óleo vegetal em escala industrial
Fecha
2022-07-15Autor
Martins, Gabriela Camargo
Orientador
Perottoni, Cláudio Antônio
Metadatos
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A viticultura é extremamente relevante no cenário agropecuário do Rio Grande do Sul, principalmente na Serra Gaúcha, onde existem inúmeras vinícolas operando atualmente. No processo de produção do vinho, são gerados inúmeros resíduos onde
a principal destinação é sua utilização como adubagem e cobertura do solo. Nesta destinação de resíduo, é perdida a possibilidade de extração de diversos compostos que podem vir a ser de interesse comercial, tal como o óleo vegetal das sementes da uva, que pode ser utilizado para fins alimentícios e cosméticos. O óleo de semente de uva é um produto de alto valor agregado, devido a sua alta atividade antioxidante e por possuir um apelo comercial. A sua elevada atividade antioxidante se deve ao tocoferol e ao resveratrol, compostos da classe das fitoalexinas. O óleo pode ser obtido pelas técnicas de prensagem a frio, extração com solvente, ou então, por extração supercrítica. A extração supercrítica explora o ponto crítico de uma substância, ou seja, o fluido extrator, normalmente o dióxido de carbono (CO2), é operado em condições acima da sua pressão e temperatura críticas. Nestas condições, ele adquire propriedades altamente extrativas, tornando-se uma solução viável para a extração de óleos. As extrações por CO2 supercrítico apresentam rendimentos comparáveis a extrações com solventes, porém sem o inconveniente de se ter uma planta industrial operando com estas substâncias. O presente trabalho apresenta um estudo da viabilidade econômica de implantação de um extrator supercrítico para extração de óleo vegetal de semente de uva. [resumo fornecido pelo autor]