Investigação de potencias marcadores moleculares no transtorno depressivo resistente através da abordagem in sílico
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Data
2023-08-24Autor
Moreira, Mayara Thais
Orientador
Colombo, Rafael
Metadata
Mostrar registro completoResumo
O transtorno depressivo maior é uma doença que afeta em torno de 320 milhões de pessoas no mundo, sendo que em torno de 50 a 60% desses indivíduos não responde adequadamente aos fármacos de primeira linha. Ainda não conhecemos os marcadores moleculares envolvidos com a falha na resposta farmacológica. Dessa forma, este trabalho utilizou análises in sílico em três organismos para auxiliar nessa avaliação. Foi realizada uma revisão sistemática da literatura a partir dos artigos publicados na base de dados PubMed, foi feita a triagem e curadoria manual dos artigos, assim como a seleção de proteínas e genes relacionados ao TDR. Assim, pôde-se construir uma rede de interação proteína-proteína para cada organismo, sendo que foram derivadas destas outras redes de proteínas com ação central em regiões como córtex pré-frontal e hipocampo. Com isso chegou-se a proteínas como subunidade do receptor AMPA (Gria4), proteínas relacionadas com sobrevivência e plasticidade neuronal (BDNF e Mapk1) e proteínas relacionadas à transcrição do BDNF (AKT1, mTOR e Creb1) reguladas para baixo. E, proteínas como subunidades do receptor de glutamato NMDA (Grin1, Grin2, Grin2b e Grin3a), proteínas relacionadas a sinalização de morte celular e necrose (Gsk3a, Gsk3b e TNF), Proteína relacionada à conversão de triptofano em quinurenina (Ido1) e interleucinas pró inflamatórias (Il1b e Il6) reguladas para cima. Dessa forma acredita-se que essas proteínas podem ser potenciais marcadores do TDR, podendo ser utilizados para estudos pré-clínicos como alvos terapêuticos na psiquiatria de alta-performance. [resumo fornecido pelo autor]