Consentimento familiar para a doação de órgãos: contribuições do psicólogo hospitalar
Fecha
2024-07-09Autor
Mayer, Janice
Orientador
Godoy, Rossane Frizzo de
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O presente trabalho de revisão de literatura tem como objetivo principal explorar as possíveis contribuições do psicólogo hospitalar na sensibilização de familiares para a doação de órgãos para transplante, visto que a recusa familiar é a principal causa da não realização de doação por morte encefálica no Brasil. Apresenta um breve panorama atual da doação de órgãos no país. Identifica fatores associados à decisão familiar frente à possibilidade da doação e caracteriza a atuação do psicólogo hospitalar no contexto da doação. Método: Trata-se de uma revisão de literatura qualitativa de caráter exploratório e descritivo sobre o consentimento e a recusa familiar à doação de órgãos e os fatores associados a essa decisão. A análise utiliza publicações nas bases Scientific Electronic Library Online (SciELO), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Periódicos Eletrônicos em Psicologia (Pepsic), site oficial do Conselho Federal de Psicologia e em livros especializados. Também foram analisados artigos que se encontravam nas referências das fontes indexadas. Combinaram-se os descritores doação de órgãos e psicologia, recusa familiar e doação de órgãos, entrevista familiar e doação de órgãos, sem corte temporal para seleção. Utiliza-se o roteiro de leitura para o exame detalhado dos materiais. O referencial de análise é a síntese integradora. Resultados: O psicólogo hospitalar pode contribuir para a sensibilização de pacientes e acompanhantes para a doação de órgãos ao abordar o tema em rodas de conversa, esclarecendo dúvidas sobre as etapas do processo. Junto às comissões intra-hospitalares de doação de órgãos e tecidos para transplante, ele pode desenvolver capacitações visando qualificar a comunicação da equipe com a família do doador, oferecer suporte psicoemocional aos integrantes que estejam com dificuldade em manejar sentimentos próprios e reações emocionais dos familiares, bem como propor ações de promoção de saúde mental aos profissionais. A atuação do psicólogo hospitalar na sensibilização de familiares para a doação perpassa o seu acolhimento, o oferecimento de uma escuta empática, o esclarecimento de dúvidas sobre o processo de doação e a organização de rituais de despedida na instituição hospitalar. [resumo fornecido pelo autor]
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