O impacto da idade na funcionalidade e no prognóstico de marcha de amputados transfemorais e transtibiais em fase de pré-protetização
Fecha
2024-07-12Autor
Liell, Aline Taís
Fardo, Cristina Scomazzon
Orientador
Saccani, Raquel
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
A amputação de membro inferior desencadeia uma série de consequências funcionais no sistema locomotor durante a marcha, que é diretamente influenciado por fatores como nível da amputação e idade dos pacientes. Este estudo teve como objetivo avaliar a influência da idade na funcionalidade e no prognóstico de marcha de pacientes amputados transfemorais e transtibiais em fase de pré-protetização. Foi uma pesquisa analítica e transversal, com amostra composta por 38 indivíduos adultos e idosos, divididos em dois grupos (GTT: Grupo Transtibial e GTF: Grupo Transfemoral). O nível de funcionalidade foi avaliado através da escala Amputee Mobility Predictor (AMP); do teste Timed Up and Go (TUG) e da Medida de Independência Funcional (MIF). Para a análise dos dados foi utilizada estatística descritiva e o teste de correlação de Spearman (p≤0,05). Indivíduos do grupo GTF apresentaram pior desempenho funcional do que o grupo GTT, onde observou-se que quanto maiores os resultados da AMP, MIF e nível K, menor era a idade dos participantes. Ainda, quanto maior a idade, pior foi o desempenho no teste TUG. No grupo GTF todas as correlações com a idade foram significativas (AMP - p=0,000; nível K - p=0,004; MIF - p=0,000; TUG - p=0,000). Já no grupo GTT, houve significância apenas para o resultado do TUG (p=0,002). Conclui-se que idosos amputados de membro inferior ao nível transfemoral possuem pior funcionalidade e estão mais suscetíveis a um resultado desfavorável no prognóstico de marcha, sendo a idade um fator determinante neste processo. [resumo fornecido pelo autor]