dc.contributor.advisor | Colombo, Rafael | |
dc.contributor.author | Alievi, Bruna | |
dc.contributor.other | Wollheim, Cláudia | |
dc.contributor.other | Cruz, Pedro Lopez da | |
dc.date.accessioned | 2024-08-08T13:53:48Z | |
dc.date.available | 2024-08-08T13:53:48Z | |
dc.date.issued | 2024-07-17 | |
dc.date.submitted | 2024-07-02 | |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ucs.br/11338/13634 | |
dc.description | A doença de Alzheimer (DA) é uma patologia neurodegenerativa progressiva que afeta as funções cognitivas e da memória, representando até 70% dos casos de demência em idosos no mundo. Estima-se que cerca de 50 milhões de pessoas vivam com demência em todo o mundo, e esse número pode triplicar até 2050, especialmente em países de baixa e média renda, que já concentram dois terços das pessoas com demência. A DA, devido ao envelhecimento da população, tem crescido exponencialmente, representando um desafio urgente de saúde pública no século XXI. Fatores genéticos, ambientais e
neuroinflamação desempenham um papel significativo na sua etiologia. Além das alterações citadas, outros fatores envolvidos com a sua etiologia começam a ganhar mais atenção da comunidade cientifica. Dentre esses fatores, destacam-se as alterações na microbiota intestinal e sua possível relação com a DA, que influenciam a gravidade da doença através da neuroinflamação exacerbada e a comunicação pelo eixo microbiotacérebro. Esta revisão sistemática visa analisar as alterações no perfil da microbiota intestinal de indivíduos com a DA em comparação com indivíduos saudáveis. Os resultados mostram que o desequilíbrio na microbiota está associado ao desenvolvimento e progressão da DA. A produção da proteína beta-amilóide (Aß) e a disfunção mitocondrial são centrais na patogênese, levando ao estresse oxidativo e ao desequilíbrio do cálcio intracelular. Receptores acoplados à proteína G e a hiperativação da via mTOR também são importantes devido ao acúmulo de Aß. Este achado sugere que a microbiota intestinal pode desempenhar um papel importante na patogênese da DA, abrindo novas
perspectivas para a identificação de biomarcadores e desenvolvimento de intervenções terapêuticas. Assim, este estudo contribui para a compreensão da relação entre a saúde intestinal e a neurodegeneração, indicando que a modulação da microbiota intestinal pode ser uma estratégia promissora para o diagnóstico precoce e tratamento da DA. [resumo fornecido pelo autor] | pt_BR |
dc.description.abstract | Alzheimer's disease (AD) is a progressive neurodegenerative disorder that affects cognitive and memory functions, accounting for up to 70% of dementia cases in the elderly worldwide. It is estimated that around 50 million people live with dementia globally, and this number could triple by 2050, especially in low- and middle-income countries, which already account for two-thirds of dementia cases. Due to population aging, AD has been growing exponentially, representing an urgent public health challenge in the 21st century. Genetic, environmental factors, and neuroinflammation play a significant role in its etiology. In addition to these factors, other aspects related to its etiology are gaining more attention from the scientific community. Among these, alterations in the gut microbiota and its possible relationship with AD stand out, as they influence the severity of the disease through exacerbated neuroinflammation and communication via the microbiota-gut-brain axis. This systematic review aims to analyze changes in the intestinal microbiota profile of individuals with AD compared to healthy individuals. The results show that an imbalance in the microbiota is associated with the development and progression of AD. The production of beta-amyloid protein (Aß) and mitochondrial dysfunction are central to the pathogenesis, leading to oxidative stress and intracellular calcium imbalance. G protein-coupled receptors and the hyperactivation of the mTOR pathway are also important due to Aß accumulation. This finding suggests that the intestinal microbiota may play a significant role in the pathogenesis of AD, opening new perspectives for the identification of biomarkers and the development of therapeutic interventions. Thus, this study contributes to the understanding of the relationship between gut health and neurodegeneration, indicating that modulation of the intestinal microbiota could be a promising strategy for the early diagnosis and treatment of AD. [resumo fornecido pelo autor] | pt_BR |
dc.language.iso | pt | pt_BR |
dc.subject | Alzheimer, Doença de | pt_BR |
dc.subject | Microbioma gastrointestinal | pt_BR |
dc.subject | Demência | pt_BR |
dc.subject | Doenças neuroinflamatórias | pt_BR |
dc.subject | Eixo encéfalo-intestino | pt_BR |
dc.title | A relação das alterações da microbiota intestinal com a doença de Alzheimer: uma revisão sistemática da literatura | pt_BR |
dc.type | Monografia | pt_BR |
mtd2-br.advisor.instituation | Universidade de Caxias do Sul | pt_BR |
mtd2-br.program.name | Bacharelado em Biomedicina | pt_BR |
mtd2-br.campus | Campus Universitário de Caxias do Sul | pt_BR |
local.data.embargo | 2024-07-16 | |