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A cultura da institucionalização na sociedade brasileira e as formas de resistência: diálogo com a (des)proteção social das pessoas com transtornos mentais e crianças e adolescentes
dc.contributor.advisor | Bertele, Elizabete | |
dc.contributor.author | Moraes, Carolina Luisa | |
dc.contributor.other | Camardelo, Ana Maria Paim | |
dc.contributor.other | Oliveira, Aline Passuelo de | |
dc.date.accessioned | 2024-08-19T12:47:34Z | |
dc.date.available | 2024-08-19T12:47:34Z | |
dc.date.issued | 2024-08-12 | |
dc.date.submitted | 2024-07-01 | |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ucs.br/11338/13674 | |
dc.description | Este trabalho apresenta um estudo acerca da cultura da institucionalização na sociedade brasileira e as formas de resistência, e busca responder ao problema de pesquisa "como se institui e se reproduz a cultura da institucionalização na sociedade brasileira, e quais as formas de resistência a essa cultura?". O presente estudo tem como finalidade identificar e analisar como se institui e se reproduz a cultura da institucionalização, e quais as formas de resistência evidenciadas na sociedade brasileira. Com vistas a compreender o objeto de estudo de forma crítica e reflexiva, este trabalho pautou-se na Teoria Social Crítica por meio do Método Dialético Crítico. As categorias utilizadas para integrar esse processo são historicidade, totalidade, contradição, mediação e reprodução. Para a construção do presente trabalho foram selecionados meios, ou seja, procedimentos metodológicos que correspondem à necessidade da pesquisa, sendo eles a coleta de dados, realizada a partir da pesquisa bibliográfica e da pesquisa documental, e a análise de conteúdo. Como resultados desse estudo, identifica-se que a institucionalização no Brasil possui características que "determinam os modos de existir" dos sujeitos institucionalizados para atender aos interesses da sociedade em um dado momento histórico. Dessa forma, instituiu-se uma cultura da institucionalização, que passou a ser aceita e reproduzida pelos trabalhadores, usuários e familiares, enfim, pela sociedade. Evidenciou-se também formas de resistência à cultura da institucionalização que perpassam à área jurídico-legal, que compreende um conjunto de leis e regulamentos que versam sobre a institucionalização, e que, em seu conteúdo, relacionam-se com as formas de resistência na área político-institucional, que é lócus da representação dos sujeitos institucionalizados e das instituições. E ambas as áreas referidas se articulam a área político-assistencial que são as práticas culturais cotidianas da sociedade, que podem ser de resistência e/ou de reprodução ao instituído historicamente. Por fim, foram elencados desafios para a resistência à cultura da institucionalização, sendo eles a efetivação e ampliação da legislação de proteção social, a implementação de mudanças que tencionem a representação social das instituições totais, e mudanças das práticas culturais de fato. Dessa forma, conclui-se acerca da necessidade de maiores discussões que corroborem para as práticas políticas, assistenciais e sociais que visem a superação da institucionalização, discussões que contribuam com a proposta de pensar a dimensão cultural enquanto estratégia para transformações que perpassam as relações sociais cotidianas em sociedade. [resumo fornecido pelo autor] | pt_BR |
dc.language.iso | pt | pt_BR |
dc.subject | Cultura | pt_BR |
dc.subject | Assistência social | pt_BR |
dc.subject | Política pública | pt_BR |
dc.subject | Movimentos sociais | pt_BR |
dc.title | A cultura da institucionalização na sociedade brasileira e as formas de resistência: diálogo com a (des)proteção social das pessoas com transtornos mentais e crianças e adolescentes | pt_BR |
dc.type | Monografia | pt_BR |
mtd2-br.advisor.instituation | Universidade de Caxias do Sul | pt_BR |
mtd2-br.program.name | Bacharelado em Serviço Social | pt_BR |
mtd2-br.campus | Campus Universitário de Caxias do Sul | pt_BR |
local.data.embargo | 2024-08-12 |
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