Relação entre capacidade intrínseca e capacidade funcional de longevos em Caxias do Sul-RS
Date
2024-09-04Author
Tuchtenhagen, Lucas Rafael
Pizoni, Gabriele Reck
Orientador
Macedo, Eléia de
Metadata
Show full item recordAbstract
Objetivo: Avaliar e Relacionar a Capacidade Intrínseca e Capacidade Funcional em idosos longevos no município de Caxias do Sul-RS. Método: É um estudo de base populacional onde foram entrevistados 10 longevos selecionados pela Estratégia da Saúde da Família do bairro Fátima Alta em Caxias do Sul-RS. Para avaliação da Capacidade Intrínseca (CI) foram utilizados os "5 domínios" do estudo FIBRA (cognição, sensorial, vitalidade, humor, locomoção), a partir dos testes, mini-exame do Estado Mental (MEEM), escala de depressão geriátrica (GDS); autopercepção de visão e audição; força de preensão palmar (FPP) e
este de Lázaro (TUG). Para a Capacidade Funcional (CF) foi utilizado o instrumento AFASII para avaliar a autopercepção da facilidade ou dificuldade em realizar as atividades de vida diária (AVDS) a partir dos testes de desempenho funcional. Para associação entre as variáveis sociodemográficas, Capacidade Funcional e Capacidade Intrínseca foi utilizado o teste de correlação de Spearman®, adotando nível de significância menor do que p <0,05. Resultados: Da totalidade da amostra, 5 longevos eram do sexo feminino e 5 do sexo masculino, com média de 82 anos. Os resultados não apresentaram associação significativa entre as Capacidade Intrínseca e Capacidade Funcional. Entretanto pode-se afirmar que quando há comprometimento de visão e audição expresso pelo "domínio sensorial", o longevo apresenta autopercepção de maior dificuldade em realizar as suas AVDS. Conclusão: Nossos resultados apontam que a perda da audição e da visão interferem na realização das atividades funcionais dos longevos, não havendo significância estatística. Entretanto é possível afirmar que a autopercepção da capacidade funcional é de suma importância para avaliação dos testes de desempenho dos indivíduos com mais idade. Sugere-se mais estudos nesta área para que possamos prevenir as perdas e potencializar os ganhos para um envelhecimento mais saudável. [resumo fornecido pelo autor]