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Medos vivenciados pelo lobo em contos tradicionais e renovados

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Dissertação Daniele da Silva Carra.pdf (3.114Mb)
Data
2025-10-25
Autor
Carra, Daniele da Silva
Orientador
Knapp, Cristina Löff
Metadata
Mostrar registro completo
Resumo
O medo, quando emerge nas páginas da literatura, não é apenas um obstáculo a ser vencido pelos personagens, é também um espelho, uma encruzilhada, uma travessia. Ele força o confronto com fragilidades, convoca escolhas difíceis, revela aquilo que antes se ocultava sob a superfície. A forma como um personagem se relaciona com esse sentimento, se cede a ele, se o desafia ou se transforma a partir dele, ilumina aspectos essenciais de sua subjetividade, traçando percursos que vão além do enredo e tocam a dimensão simbólica da existência. Com base nessa premissa, a presente dissertação se propõe a investigar como o medo é vivenciado e representado pelo personagem Lobo em diferentes narrativas infantis. A análise recai sobre quatro obras: "Chapeuzinho Vermelho", de Charles Perrault; "A História dos Três Porquinhos", de Joseph Jacobs; De Quem Tem Medo o Lobo Mau?, de Silvana Menezes; e "A Menina e o Lobo", de Fábio Yabu. Ao longo do trabalho, buscou-se: compreender as especificidades dos contos tradicionais e contemporâneos Ceciliato, 2008; Coelho, 2000, 2012; Propp, 2001); traçar o percurso simbólico do Lobo na literatura (Jesse, 2000; Silva, s/d; Hueck, 2016); refletir sobre a presença do medo como elemento fundante nas narrativas literárias (Bauman, 2008; Delumeau, 2009; França, 2011, 2017; Roas, 2014); e realizar uma leitura atenta das obras selecionadas (Perrault, 2012; Jacobs, 2006, 2021; Menezes, 2009; Yabu, 2014). A metodologia adotada articulou pesquisa bibliográfica e análise literária, possibilitando entrelaçar teoria, crítica e sensibilidade leitora. Os resultados apontam para uma inflexão significativa na forma como o personagem Lobo é representado ao longo do tempo. Se nas narrativas clássicas ele aparece como figura temida, impenetrável e imoral, nas releituras contemporâneas o que emerge é um Lobo com densidade psíquica, vulnerável, muitas vezes às voltas com seus próprios medos. Essa mudança aponta para uma ampliação de sentidos: o que antes era símbolo de ameaça se transforma em metáfora do humano, e de seus abismos. Ao analisar essas diferentes representações, a pesquisa evidencia como o medo, antes projetado unicamente no outro, agora também habita o próprio monstro, deslocando o olhar e ressignificando a figura do Lobo nas narrativas infantis e juvenis. [resumo fornecido pelo autor]
URI
https://repositorio.ucs.br/11338/15068
Collections
  • Mestrado Acadêmico em Letras e Cultura [221]

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