| dc.description | Analisar as diferenças entre a rentabilidade de medicamentos de referência e medicamentos originais. A recente entrada dos medicamentos genéricos no mercado brasileiro, seguindo uma ordem mundial, trouxe mudanças significativas para o ramo farmacêutico, um dos mais importantes da sociedade, tanto no sentido econômico quanto pelo da necessidade. Com o aumento do número de farmácias no Brasil, o que pode ser considerado um sinal da rentabilidade do ramo e o motivo para o uso cada vez maior dos medicamentos genéricos surgiu a seguinte dúvida: Qual a diferença de rentabilidade entre medicamentos genéricos e originais comercializados por uma farmácia situada na cidade de Caxias do Sul? O ramo farmacêutico existe desde os primórdios da sociedade e desde o século X é usado com objetivos comerciais. Até os anos 80, do século XX, existia um monopólio que controla preços para a cada vez maior demanda de medicamentos do mundo, foi então que surgiu uma alternativa, principalmente para a população de mais baixa renda: os genéricos, os quais possuíam a mesma composição ativa que os originais, porém com um custo final ao consumidor bem inferior. Com toda essa mudança surgiu a dúvida se essa troca, de originais para genéricos, está sendo positiva para as farmácias. O comparativo da lucratividade está baseado nas margens de contribuição, calculadas com base no custeio variável. O estudo, que foi realizado em uma farmácia na cidade de Caxias do Sul, no mês de maio de 2011, demonstrou que medicamentos genéricos possuem uma margem de contribuição, em porcentagem ao faturamento muito superior em relação aos de referência, porém se considerada a margem em reais, por unidade, os de referência ainda apresentam uma ligeira superioridade. As margens apresentadas pelos diferentes laboratórios que produzem genéricos, em relação ao preço final, são homogêneas, alcançando uma variação máxima de 30%, enquanto para os medicamentos de referência variam mais de 270% entre si (sic). | pt_BR |
