O capital intelectual é responsável por influenciar a construção da vantagem competitiva da empresa, do planejamento estratégico, tático e operacional, bem como a formação de base para a sustentação estratégica no mercado competitivo e mutável. Nesse sentido, o processo cognitivo obedece a um circuito cerebral, onde os nutrientes influenciam a química do cérebro e afetam o comportamento, portanto, uma alimentação saudável interfere no estado emocional, que, por conseguinte afeta a decisão a ser tomada. Este estudo buscou analisar de forma quantitativa, exploratória-descritiva, as relações entre a qualidade de alimentação orgânica e fitoterápica em relação à capacidade de tomada de decisão em estudantes universitários que residam em Caxias do Sul ou região que atuam no mercado de trabalho. O método utilizado foi uma pesquisa survey, dividida em quatro blocos: alimentação orgânica, fitoterapia, tomada de decisão e o último bloco foi destinado à captação de informações pessoais dos participantes da pesquisa. Tal questionário foi aplicado no período de 10 de abril de 2018 a 02 de maio de 2018 (23 dias) a uma amostra (n=439). Com base na amostra, a princípio foram identificados dois clusters, sendo um grupo com menor condição psicológica e um grupo com maior condição psicológica, no qual foi utilizada a técnica de análise de variância, desta maneira, buscou-se analisar a relação entre o consumo de alimentos e a condição psicológica, no qual foram criados novamente dois clusters, um de baixo consumo de orgânicos e um de alto consumo de orgânicos, no qual, apesar de apresentar uma direção positiva, a relação não se demonstrou significativa. Tal resultado justifica-se pela possibilidade de haver casos de pessoas que não responderam com a devida precisão. Desta forma, como alternativa para isolar a análise, foi testada a relação entre o consumo e a variável “cansaço”, no qual se demonstrou significativa, num nível de confiança de 90%. Com base nesses dados, conclui-se que a alimentação orgânica e fitoterápica influencia de forma indireta na tomada de decisão, todavia, tal resultado justifica-se em virtude do escasso tempo disponível para o desenvolvimento do estudo, nesse sentido, tal análise abre margem para outros estudos serem desenvolvidos nesse meio, e ainda, considerando que a tomada de decisão é influenciada por diversos fatores, não se pode atribuir que apenas a qualidade de alimentação afete diretamente a tomada de decisão. Observou-se ainda, que em grande maioria, os entrevistados são jovens de até 35 anos, dado que, nessa etapa da vida, o organismo responde bem aos estímulos e em plena capacidade de assimilar e repelir mais facilmente organismos incomuns ao corpo humano, por essa razão, somente quando ficarem mais velhos é que começarão a sentir os efeitos de uma má alimentação. [resumo fornecido pelo autor]