Este trabalho aborda o tema de indicadores estratégicos de gestão e foram analisados com vistas ao agronegócio. São instrumentos de orientação e mensuração de desempenho seja para prognóstico ou identificação de alternativas de solução. O estudo objetivou efetuar a comparação dos resultados dos indicadores estratégicos, contemplando similaridades e não similaridades. A metodologia caracteriza-se como pesquisa aplicada, classificada em relação aos objetivos como exploratória e descritiva, utiliza-se procedimento documental e a abordagem é quantitativa. A pesquisa foi aplicada em empresas do ramo da agropecuária cujos dados foram obtidos no anuário Valor 1000, publicado pelo jornal Valor Econômico. O estudo teve como base as publicações de 2015, 2016, 2017 e 2018 que apontavam os resultados referentes ao exercício anterior. A amostra foi constituída de 26 empresas que apresentaram maior número de dados no período selecionado. Conclui-se que a performance econômica e financeira medida através dos índices de Margem Líquida, Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE), EBITDA, Liquidez Corrente, Retorno sobre o investimento (ROI) e EVA apresentaram oscilação de desempenho nos anos 2015 e/ou 2016 por influência da crise econômica com retomada de crescimento ou reestabilização em 2017. O índice de endividamento oneroso médio caiu em todos os períodos, porém ainda é considerado alto. Observou-se a tendência das empresas que acompanharam e refletiram a crise econômica e as que não foram absorvidas se sobressaindo em um cenário, via de regra, desfavorável. Do exposto acima verificou-se a importância e a contribuição do emprego efetivo e constante dos indicadores estratégicos na economia atual.(sic)