A atuação do pedagogo : uma possível ramificação no contexto educativo pela equoterapia
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Data
2019-12-12Autor
Silva, Janaína Araújo da
Orientador
Valentini, Carla Beatris
Metadata
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O presente trabalho tem como objetivo compreender qual é o papel do pedagogo na equoterapia e como sua atuação pode auxiliar no processo de desenvolvimento e aprendizagem de crianças e jovens com deficiência. Para isso, foi realizadas pesquisas em torno do campo da educação nos espaços não formais, das possibilidades de atuação do pedagogo e como este profissional pode contribuir para as práticas desenvolvidas no âmbito da equoterapia. Para esta investigação, além da revisão bibliográfica foram realizadas visitas a um espaço de equoterapia. A temática da equoterapia é norteada, principalmente, por concepções de Medeiros e Dias (2002, 2003) e Lermontov (2004), dentre outros artigos e teses em torno dessa temática. Esta investigação organiza-se como uma pesquisa qualitativa, de natureza exploratória, pois pretende possibilitar uma visão mais geral do assunto, sem pretender generalizações. Para Minayo (1996), as pesquisas que buscam atuar na complexidade das ciências humanas e sociais e caminham para o universo de significações, motivos, atitudes, crenças e valores, são consideradas qualitativas. Também se utilizou Libâneo (1999, 2001) para compreender a dimensão da atuação do pedagogo nos espaços não formais. Como resultado dessa investigação, descobriu-se que a equoterapia é um método terapêutico e educacional que utiliza o cavalo, por meio de uma abordagem interdisciplinar, envolvendo as áreas da saúde, equitação e educação. Esta terapia é utilizada, primordialmente, por pessoas que possuem deficiências ou alguma necessidade especial. Vários profissionais podem atuar na equipe de equoterapia, dentre eles o fisioterapeuta, instrutor de equitação, veterinário, psicólogo, fonoaudiólogo, terapeuta educacional, o já mencionado pedagogo, dentre outros. Cabe ressaltar que o campo de atuação do pedagogo é muito vasto e contempla os âmbitos não formais, mas isso ainda é pouco abordado e muitos destes profissionais pensam que devem atuar, principalmente, nas salas de aula das escolas. A parte empírica do estudo permitiu identificar a importância da equipe interdisciplinar no trabalho com a equoterapia e a falta de conhecimento da área da educação sobre o papel do pedagogo nesse âmbito, e ao mesmo tempo, evidenciou-se o reconhecimento do papel do pedagogo pela profissional de fisioterapia e pelas mães e pacientes atendidos. Identificaram-se diversos benefícios a partir das sessões de equoterapia, destacados tanto pelos profissionais como pelos pacientes e familiares, assim como observados nas visitas realizadas, corroborando o que é apresentado pela literatura (sic).