Modelagem chuva-vazão utilizando o modelo matemático SMAP para um trecho da sub-bacia Rio Carreiro - RS
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Date
2019-07-16Author
Marcon, Gustavo Franzoi
Orientador
Bortolin, Taison Anderson
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A modelagem hidrológica se apresenta como um instrumento fundamental para as dificuldades encontradas na gestão dos processos hidrológicos, tendo em vista que há uma crescente demanda por água e consequentemente sua escassez. Dentre os vários modelos hidrológicos conhecidos se destaca os do tipo chuva-vazão em que utiliza dados de entrada de precipitação e gera uma saída, a vazão. Assim, o presente trabalho tem como objetivo modelar o comportamento de vazões de um trecho da sub-bacia rio Carreiro através do modelo matemático hidrológico chuva-vazão SMAP (Soil Misture Accounting Procedure) utilizando diferentes funções-objetivo, a fim de determinar se o modelo é capaz de modelar as vazões máximas e mínimas e por fim estimar a recarga subterrânea. O trecho foi modelado a partir de duas versões do modelo a diária e a mensal, para ambas foram utilizadas um período de três anos para calibração e dez anos para a validação. Os dados de precipitação foram retirados do posto pluviométrico Trinta e Cinco que se encontra fora da área do trecho estudado e não apresentou falhas, os dados de vazão foram retirados do posto fluviométrico Passo Migliavaca que se encontra no exutório da área, já os dados de evapotranspiração foram retirados do posto meteorológico Lagoa Vermelha. O modelo em sua versão diária apresentou resultados satisfatórios para o coeficiente RNSlog tanto na calibração (0,85) quanto na validação (0,84) indicando sensibilidade às vazões mínimas que ocorrem na sub-bacia no período estudado. Já a sua versão mensal apresentou resultados satisfatórios para o coeficiente RNSlog na fase de calibração (0,87) e validação (0,84), e para o coeficiente RNS na fase de calibração apresentou valor de 0,84 e na validação 0,83, demostrando sensibilidade em modelar vazões mínimas e máximas. A comparação entres as vazões calculadas em ambas versões demostrou que o modelo se torna mais preciso para períodos maiores, neste caso na fase de validação. Com os resultados positivos foi possível estimar a recarga subterrânea e vazão calculada no exutório a partir da precipitação observada (sic).