A governança corporativa está associada ao processo de gestão das empresas, embasada em procedimentos transparentes de boas práticas que buscam aperfeiçoar os processos e alcançar melhores resultados. Conforme Assaf Neto (2020) as instituições financeiras, assim como companhias de outros setores, estão do mesmo modo incorporadas ao ambiente de mercado. Por isso, desenvolver um sistema de governança eficiente propaga o aperfeiçoamento de processos internos e externos nas entidades, diminuindo a probabilidade de riscos de fraudes. O objetivo geral deste artigo foi analisar como os princípios e práticas de governança corporativa das principais instituições financeiras brasileiras estão impactando em seus índices de rentabilidade. Como metodologia utilizou-se a pesquisa bibliográfica, tratando-se de um estudo de caso múltiplo por meio de uma análise comparativa. Elaborada com base na identificação das maiores instituições financeiras com ações na B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) no ano de 2020, classificou-se em dois conjuntos distintos: bancos que pertencem ao grupo de empresas com nível de governança corporativa diferenciada e bancos que não pertencem ao grupo de empresas com nível de governança corporativa diferenciada. Os resultados encontrados rejeitam as proposições de que pertencer a um dos níveis especiais de governança corporativa assegura melhores indicadores de rentabilidade, mas afirma que contribuem para o aperfeiçoamento de processos internos que auxilia na performance dos bancos. [resumo fornecido pelo autor]