"Análise da espessura do protetor bucal como redutor de impacto secundário em região da articulação temporomandibular: um estudo de elemento finito "
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Date
2020-12-24Author
Bianchi, Renata Boff
Bagatini, Vinícius Montanari
Orientador
Gamba, Thiago de Oliveira
Metadata
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Existem poucos estudos que citam as respostas do disco articular e do côndilo mandibular frente a um impacto sofrido em região de incisivos superiores e inferiores. O objetivo deste estudo foi analisar a espessura do protetor bucal como redutor de impacto secundário em região da articulação temporomandibular (ATM) por meio de análise de elemento finito. A hipótese era de que o protetor bucal seria capaz de reduzir a tensão e deformação gerada na ATM, independente da sua espessura. Métodos: Foi realizada uma simulação de impacto por meio de análise de elemento finito utilizando um modelo tridimensional (3D) modelado no software InVesalius®. O estudo comparou o impacto frontal sem protetor bucal e com três diferentes espessuras (2, 3 e 4 mm) de protetores bucais esportivos, totalizando quatro grupos de análise. Um impacto frontal de 250 N a 2,5 m/s e um de 500 N a 5 m/s em 1 segundo foram aplicados com uma esfera de borracha de 30 mm de diâmetro na região dos incisivos superiores e inferiores. Resultados: Os resultados foram divididos em tensão de Von Misses e deformação linear elástica. Sem o protetor bucal foi possível observar os maiores valores. O modelo com 2 mm obteve maior deformação, mas não as maiores tensões. Os protetores bucais com espessuras de 3 e 4 mm foram mais eficazes na redução de impactos secundários na ATM, obtendo menores valores de tensão e deformação. Conclusão: Pode-se concluir que os protetores bucais de 3 e 4 mm são ideais para diminuir as tensões e a deformação no disco articular e no côndilo mandibular. [resumo fornecido pelo autor]