Indução de hiperglicemia in vitro e remediação por extrato natural de LGM3
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Data
2021-07-12Autore
Mattiello, Gabrielle Slomp
Orientador
Branco, Cátia dos Santos
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LGM3 caracteriza-se por ser uma árvore pequena com frutos que possuem excelente aroma e entre seus componentes químicos, destacam-se compostos fenólicos, incluindo flavonoides e não flavonoides. As cascas são subprodutos residuais e fonte abundante de compostos com capacidade antioxidante. Desta forma, podem contribuir para o manejo de diversas doenças crônicas, incluindo Diabetes Mellitus (DM). DM é um distúrbio metabólico caracterizado pela presença constante de altas concentrações de glicose na corrente sanguínea, causando inúmeros efeitos patológicos no indivíduo, associados com estresse oxidativo, nitrosativo e disfunção endotelial. O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade antioxidante do extrato de LGM3 pelo método de varredura do radical DPPH, quantificar polifenóis totais pelo método Folin-Ciocalteau e verificar seus efeitos em células de endotélio vascular humano (EA.hy926) expostas à alta concentração de glicose (35mM, HG). A viabilidade celular foi mensurada pelo ensaio de MTT e o estresse oxidativo e nitrosativo foram avaliados, respectivamente, pelo teste de TBARS e produção de Óxido Nítrico pela técnica de Griess. Os resultados demonstraram que LGM3 possui altos teores de compostos fenólicos concentrados, principalmente, na casca e significativa capacidade antioxidante. O extrato da casca não apresentou citotoxicidade nas concentrações de 1 até 200µg/mL, sendo a dose 50µg/mL efetiva na inibição dos danos à morfologia e viabilidade celular causados pelo HG, além de diminuir a concentração de óxido nítrico em 39% e a lipoperoxidação em 30%. Os dados contribuirão para desenvolvimento de novas terapias coadjuvantes ao tratamento das disfunções do endotélio vascular causadas pelo DM. [resumo fornecido pelo autor]