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dc.contributor.advisorNodari, Paulo César
dc.contributor.authorSilvestrin, Darlan
dc.contributor.otherPaviani, Jayme
dc.contributor.otherWerle, Denilson Luiz
dc.date.accessioned2015-05-11T17:02:16Z
dc.date.available2015-05-11T17:02:16Z
dc.date.issued2015-05-11
dc.date.submitted2014-12-19
dc.identifier.urihttps://repositorio.ucs.br/handle/11338/936
dc.descriptionO objetivo desta dissertação é analisar, por um viés etico-político, o pensamento dos autores contemporâneos Antonio Negri e Michael Hardt a partir da trilogia Império, Multidão e Comum. A questão filosófica subjacente a toda investigação é como o agir da multidão e a construção do comum contribuem para a construção de uma sociedade mais justa e solidária? A partir de uma pesquisa bibliográfica, o presente trabalho dissertativo está articulado em três capítulos: I) O Império: uma nova governança mundial; II) A Multidão: um novo sujeito éticopolítico; III) O agir ético da multidão: a construção do comum. Com a referida estrutura, tratase, pois, de apresentar a hegemonia do capital como o novo poder soberano, pois a soberania imperial, de acordo com a análise feita por Negri e Hardt, à luz das considerações de Foucault, procura exercer um domínio biopolítico sobre as pessoas, criando subjetividades baseadas no individualismo e no consumismo, capazes de alimentar o próprio sistema capitalista hegemônico e de enfraquecer as formas cooperativas de vida e de trabalho. Nesse cenário, por meio da tecnologia, o trabalho material parece se tornar cada vez mais imaterial, baseado na troca de informações em modelos de rede. Dessa nova configuração e maneira de refletir sobre o trabalho surge a multidão, um movimento de movimentos no qual as singularidades agem de forma cooperativa, trocando saberes e afetos para reconstruir a sociedade, trocando a competição pelo princípio ético da cooperação, inventando novas formas de vida e enchendo de significado os espaços que foram esvaziados pela cultura do individualismo e da competição. O agir ético da multidão procura construir o comum, isto é, distribuir de forma mais equitativa e justa o que é produzido por todos. No eixo filosófico formado por Maquiavel, Espinosa e Marx, Negri e Hardt encontram o fundamento para pensar o ser a partir de sua imanência e realidade histórica e política, aberta e em constante construção, e, por conseguinte, liberta de dogmatismos e de transcendentalismos. Um ser sempre aberto e em potência para agir diante de tudo o que possa impedir a conservação de sua existência. Por fim, tenta-se, portanto, mostrar como, para Negri e Hardt, o princípio ético da cooperação, que marca o agir da multidão, compreende um ser com uma subjetividade liberta de qualquer determinação e capaz de criar uma sociedade mais justa e solidária.pt_BR
dc.description.abstractThis thesis aims analyzing, in an ethical-political line, the thought of the modern authors Antonio Negri and Michael Hardt through the trilogy Empire, Multitude and Commonwealth. The implicit philosophical question in every inquiry is how the multitude acting and the construction of the common contribute for constructing a society more fair and supportively? After a bibliographic research, this work was divided in three chapters: I) The Empire: a new global governance; II) The Multitude: a new ethical-political individual; III) The multitude ethical acting: building the common. With the referred structure, the capital hegemony is presented as the new sovereign power, as the imperial sovereignty, according to Negri and Hardt’s analysis, in light of Foucault’s considerations, seeks exerting a biopolitical domain over people, creating subjectivities based on individuality and consumerism, capable of feeding the hegemonic capitalist system itself and decreasing the cooperative forms of living and working. In this scenery, through technology, material work seems to become even more immaterial, based on information sharing at network models. From this new arrangement and way of reflecting about working emerges multitude, a move of movements in which singularities act cooperatively, sharing knowledge and warmth to reconstruct society, replacing competition with the cooperation ethical principle, creating new ways of life and filling in spaces emptied by individualism culture and competition with meanings. Multitude ethical acting seeks for constructing the common, i. e., sharing by the equal and fairest way what all produce. In a philosophical line formed by Maquiavel, Espinosa and Marx, Negri and Hardt find basis to think about the being from its immanence and political historical reality, open and in a continual construction, and, thus, free from dogmatisms and transcendentalisms. An always open being with power to act in face of anything that might restrain preserving its existence. Finally, it's tried, thus, to show how, for Negri and Herdt, the cooperation ethical principle, which sets the multitude acting, comprehends a being with subjectivity free from any determination and capable of creating a fairer and more supportive society.pt_BR
dc.language.isoptpt_BR
dc.subjectNegri, Antonio, 1933-pt_BR
dc.subjectHardt, Michael, 1960-pt_BR
dc.subjectImperialismopt_BR
dc.subjectÉtica políticapt_BR
dc.subjectImperialismen
dc.subjectPolitical ethicsen
dc.titleO agir da multidão e a construção do comum : uma leitura ético política a partir de Negri e Hardtpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
mtd2-br.advisor.instituationUniversidade de Caxias do Sulpt_BR
mtd2-br.advisor.latteshttp://lattes.cnpq.br/2858961911270810pt_BR
mtd2-br.author.lattesSILVESTRIN, D.pt_BR
mtd2-br.program.namePrograma de Pós-Graduação em Filosofiapt_BR


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