Educação de jovens e adultos e o mundo do trabalho
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Data
2022-12-15Autor
Guadagnin, Larissa de Souza
Orientador
Pedrini, Maristela
Metadata
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O presente trabalho aborda o tema "Educação de Jovens e Adultos e o Mundo do Trabalho", com o objetivo de investigar implicações da falta da escolarização no âmbito pessoal e profissional de sujeitos que não concluíram seus estudos na educação Básica. Para tanto, a referida investigação buscou resposta ao problema "Quais as implicações da falta da escolarização no âmbito pessoal e profissional dos sujeitos colaboradores da empresa X, localizada no município de Vila Flores-RS?". A pesquisa descrita, de natureza aplicada, de campo, de cunho qualitativo e caráter exploratório quanto aos seus objetivos, foi desenvolvida através da metodologia de estudo de caso (GIL, 2008) com aplicação de entrevistas semiestruturadas a dez colaboradores que atuam em diferentes setores da empresa-campo de investigação. Os dados coletados foram analisados por meio da análise textual discursiva (MORAES, 2003) como maneira de analisar o conteúdo dos discursos, permitindo a livre expressão das participantes, a fim de construir respostas ao problema de pesquisa da qual emergiram os seguintes blocos de estudo: "Educação: direito de todos, privilégio apenas para alguns; Escolaridade e oportunidades profissionais e Recomeçar sempre é uma opção: a Educação de Jovens e Adultos". Os estudos foram fundamentados em aportes teóricos entre os quais destaco Azevedo (2006), Freire (1987), Junior (2018), Libâneo (2005), entre outros. A pesquisa possibilitou uma ampla compreensão acerca da temática em foco e, como resultados, é possível afirmar que o abandono escolar, este devido a várias causas, está diretamente ligado às oportunidades no mercado de trabalho. As narrativas dos participantes do estudo reafirmaram que o nível de escolaridade interfere na entrada, no tipo de cargo a exercer, na permanência e no crescimento dentro da empresa. Também, os argumentos apresentados revelaram as implicações na vida pessoal de cada sujeito no que se refere à autoestima e inclusão social. Ainda, ficou evidente que grande parte dos entrevistados não retomou os estudos, mas, atualmente, os mesmos pensam em voltar a estudar e, embora nunca tendo frequentado a EJA, compreendem que, através desta modalidade de ensino, podem concluir seus estudos e obter uma formação que contribua para a garantia de seus direitos e oportunidades enquanto cidadãos. [resumo fornecido pelo autor]