O presente trabalho teve como objetivo analisar os indicadores financeiros de cinco instituições bancárias listadas na bolsa de valores brasileira e elucidar, através da análise fundamentalista, quais seriam as mais indicadas para compor uma carteira de ações focadas no recebimento de dividendos. A metodologia utilizada foi a análise documental, conforme as etapas propostas por GIL (2017) para esse tipo de pesquisa. Através dos dados que emergiram da pesquisa, foi possível observar um aumento gradativo nos valores distribuídos na forma de dividendos no recorte de tempo avaliado, com exceção do ano de 2020, devido a pandemia pelo novo coronavírus. Sob esse viés, ao considerar o índice Retorno Sobre o Ativo (ROA), se pôde verificar que as instituições bancárias conseguiram gerar lucro através de seus ativos no período de 2017 a 2021. Nesse contexto, no que tange ao Retorno Sobre o Patrimônio Líquido (ROE), se observou que mais da metade das instituições bancárias obtiveram excelentes resultados. Em contrapartida, no período analisado, o Banco do Brasil, nos anos de 2017 e 2018, e o Santander, no ano de 2017, destoaram dos demais quanto a esse indicador. Dessa forma, sob a óptica da Margem Bruta (MB), se pôde concluir que as cinco instituições alcançaram resultados que potencializaram sua eficiência. Através desse trabalho, foi possível perceber a forte correlação positiva entre o preço de mercado das ações e suas respectivas distribuições de dividendos. [resumo fornecido pelo autor]