Fervo design territorial e food design como meio de mobilização do senso de comunidade propiciado pelo empreendedorismo cultural do chá
Resumen
A vida nas grandes cidades, faz-nos absorver diversos hábitos e costumes comuns da sociedade moderna. Dentre esses há que se destacar, principalmente durante a pandemia de COVID-19, o individualismo. Estar sozinho, tornou-se ainda mais comum e rotineiro com as medidas de distanciamento social em prol da contenção do contágio do vírus. Dessa forma, as pessoas se afastam cada vez mais da rotina de convívio com o próximo e como consequência, acabam não mais se sentido pertencentes ao espaço que residem. Portanto, é preciso retomar o sentimento de valorização do meio, seja ele histórico, cultural ou social e um meio para tal retomada, é o fomento do senso de comunidade. Porém é preciso contextos que sejam geradores de movimento, aproximação de pessoas e fonte de novas ideias e perspectivas. É preciso sim, um elemento que seja uma prerrogativa de encontros e o chá, é esse elemento. O chá é uma manifestação cultural e social, que versa sobre pessoas e suas ligações com seu meio. Tradicionalmente, o chá é utilizado de maneira ritualística em algumas culturas e as infusões são fonte de cura para os que estão doentes. Contemporaneamente o chá e as infusões utilizam roupagens diferentes para reunir pessoas. Gelado, com algum acréscimo alcoólico ou com creme, chantilly e chocolate em uma sobremesa deliciosa, a bebida acompanha o passar do tempo e das gerações e segue vivo no paladar do mundo inteiro. A cultura de consumo do chá pode ser impulsionada localmente para o ideal citado anteriormente através de métodos de design, mais especificamente pelas áreas do food design e do design territorial. [resumo fornecido pelo autor]
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