Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorColombo, Rafael
dc.contributor.authorFrank, Vitor Silveira
dc.contributor.otherBranco, Cátia dos Santos
dc.contributor.otherArmas, Rafael Dutra de
dc.date.accessioned2025-05-13T14:13:45Z
dc.date.available2025-05-13T14:13:45Z
dc.date.issued2025-05-07
dc.date.submitted2025-02-24
dc.identifier.urihttps://repositorio.ucs.br/11338/14524
dc.descriptionExiste uma quantidade de dados cada vez maior estabelecendo uma conexão entre a microbiota intestinal e o desenvolvimento e funcionamento do sistema nervoso central, apontando para um sistema de comunicação bidirecional associado à homeostase intestinal, mas também à certos transtornos mentais, como o transtorno depressivo maior (TDM). O objetivo do estudo foi condensar informações da literatura atual acerca da composição da microbiota intestinal de indivíduos com transtorno depressivo maior comparados à controles saudáveis, com foco na identificação dos filos, ordens, famílias e gêneros diferencialmente abundantes entre esses grupos. Adicionalmente, esses grupos também foram comparados com relação às suas medidas de alfa e beta diversidade. Para a seleção dos estudos, foi realizada uma busca sistemática nas bases de dados PubMed, EMBASE, Web of Science, e PsycINFO de acordo com as diretrizes PRISMA, que resultou na inclusão de 29 estudos, englobando 1352 pacientes com TDM e 1284 indivíduos controle. Essa investigação sugere que não existem diferenças consistentes de alfa diversidade (tanto de riqueza como de uniformidade), entre a população com TDM e a população saudável, enquanto os resultados de beta diversidade se mostraram promissores, porém ainda inconclusivos. Na literatura inclusa, foram destacados como diferencialmente abudantes 80 gêneros, 56 famílias, 14 ordens e 12 filos, variando entre mais ou menos abundante em indivíduos com TDM. Dentre estes, os gêneros Faecalibacterium, Clostridium, Ruminococcus, Dialister, Anaerostipes e Roseburia, as famílias Oscillospiraceae, Prevotellaceae e Bacteroidaceae, e o filo Bacillota se mostraram menos abundantes no TDM. Em contrapartida, os gêneros Bifidobacterium, Oscillibacter e Eggerthella, as famílias Bifidobacteriaceae e Enterobacteriaceae e o Filo Actinomycetota apresentaram maior abundância nesta mesma população de indivíduos com TDM em comparação com o grupo controle. Identificamos ainda que, certos táxons microbianos com capacidade de síntese de ácidos graxos de cadeia curta (AGCC), potencial anti-inflamatório e associados à redução de metabólitos tóxicos da quinurenina estavam consistentemente menos abundantes na população com TDM. De maneira oposta, táxons associados com características pró-inflamatórias, ativação da enzima IDO, e com o direcionamento do metabolismo do triptofano para a síntese de metabólitos tóxicos da quinurenina estavam mais abundantes no grupo TDM em relação aos controles saudáveis. Assim destaca-se os AGCC como moléculas a serem avaliadas com relação ao seu potencial terapêutico, e as vias inflamatória e da quinurenina como possíveis alvos. [resumo fornecido pelo autor]pt_BR
dc.description.abstractA growing body of data establishes a connection between the gut microbiota and the development and functioning of the central nervous system, pointing to a bidirectional communication system associated not only with intestinal homeostasis but also with certain mental disorders, such as major depressive disorder (MDD). The objective of this study was to consolidate current literature on the composition of the gut microbiota in individuals with major depressive disorder compared to healthy controls, with a focus on identifying phyla, orders, families, and genera that are differentially abundant between these groups. Additionally, these groups were also compared in terms of their alpha and beta diversity measures. A systematic search of the PubMed, EMBASE, Web of Science, and PsycINFO databases was conducted following PRISMA guidelines, resulting in the inclusion of 29 studies, comprising 1352 MDD patients and 1284 control individuals. This investigation suggests that there are no consistent differences in alpha diversity (both in terms of richness and evenness) between the MDD and healthy populations. In contrast, beta diversity results appear to distinguish between these groups more reliably. Across the included literature, 80 genera, 56 families, 14 orders, and 12 phyla were identified as differentially abundant, varying between being more or less abundant in individuals with MDD. Among these, the genera Faecalibacterium, Clostridium, Ruminococcus, Dialister, Anaerostipes, and Roseburia; the families Oscillospiraceae, Prevotellaceae, and Bacteroidaceae; and the phylum Bacillota were found to be less abundant in MDD. Conversely, the genera Bifidobacterium, Oscillibacter, and Eggerthella; the families Bifidobacteriaceae and Enterobacteriaceae; and the phylum Actinomycetota were more abundant in the MDD group compared to the control group. Additionally, we found that certain microbial taxa were consistently less abundant in the MDD population. These taxa included groups that could synthesize short-chain fatty acids (SCFAs), taxa with anti-inflammatory potential, and taxa associated with reducing toxic kynurenine metabolites. Conversely, taxa associated with pro-inflammatory characteristics, IDO enzyme activation, and directing tryptophan metabolism towards the synthesis of neurotoxic kynurenine metabolites, were more abundant in the MDD group than in healthy controls. Thus, SCFAs are highlighted as molecules to be evaluated for their therapeutic potential, and the inflammatory and kynurenine pathways as possible targets. [resumo fornecido pelo autor]pt_BR
dc.language.isoen_USpt_BR
dc.language.isoptpt_BR
dc.subjectBiotecnologiapt_BR
dc.subjectTranstorno depressivo maiorpt_BR
dc.subjectAgentes anti-inflamatóriospt_BR
dc.subjectMicrobioma gastrointestinalpt_BR
dc.subjectÁcidos graxospt_BR
dc.subjectBiotechnologyen
dc.subjectDepressive Disorder, Majoren
dc.subjectAnti-inflammatory agentsen
dc.subjectGastrointestinal microbiomeen
dc.subjectFatty acidsen
dc.titleExplorando a conexão microbiota-cérebro no transtorno depressivo maior : alterações na composição microbiana - mecanismos e implicaçõespt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
mtd2-br.advisor.instituationUniversidade de Caxias do Sulpt_BR
mtd2-br.advisor.latteshttp://lattes.cnpq.br/8401892817898021pt_BR
mtd2-br.author.lattesFRANK, V. S.pt_BR
mtd2-br.program.nameMestrado Acadêmico em Biotecnologiapt_BR
mtd2-br.contributor.coorientadorSilva, Scheila de Avila
mtd2-br.campusCampus Universitário de Caxias do Sulpt_BR


Arquivos deste item

Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples