Gerenciamento da estrutura de capital de giro : uma análise financeira das indústrias siderúrgicas listadas na BM&FBOVESPA
Zusammenfassung
Uma boa administração do capital de giro é um fator que ajuda a garantir a continuidade das empresas, e as informações extraídas da contabilidade são relevantes para análises, pois através do balanço patrimonial e da demonstração do resultado do exercício é possível calcular e avaliar os métodos tradicional e dinâmico de capital de giro. Por meio do método tradicional calcula-se, neste estudo, o capital circulante líquido, o prazo médio de renovação de estoque, prazo médio de recebimento das vendas e o prazo médio de pagamento a fornecedores. Com os prazos médios é possível calcular os ciclos operacional, econômico e financeiro. No modelo dinâmico ocorre uma reclassificação do balanço patrimonial, separando as contas do ativo e passivo financeiro (errático), ativo e passivo operacional (cíclico) e ativo e passivo permanente. Com essa reclassificação é possível calcular dois indicadores utilizados na análise como a necessidade de capital de giro e o saldo de tesouraria. O estudo realizado, que tomou por base os últimos cinco exercícios (2009 à 2013) das empresas do segmento siderúrgico listadas na BM&FBOVESPA, buscou verificar a situação financeira das mesmas através dos cálculos dos indicadores mencionados. O método utilizado na pesquisa é descritivo, utilizando abordagem qualitativa e quantitativa dos dados, utilizando ferramentas estatísticas como a média, desvio padrão e o coeficiente de variação. Busca-se responder a seguinte questão de pesquisa: qual a classificação financeira das empresas do setor siderúrgico listadas na BM&FBOVESPA, com base nas variáveis, necessidade de capital de giro (NCG), capital circulante líquido (CCL), saldo de tesouraria (ST) e os ciclos financeiros (CF) e operacional (CO)? Com a reclassificação conforme proposto no estudo, foi possível verificar que 3 empresas apresentam situação financeira sólida (tipo II) em todos os anos de análise, duas empresas apresentam em quatro anos a mesma situação financeira e apenas em 2012 apresentam uma situação financeira insatisfatória (tipo III) (sic).