Avaliação dos níveis de genotoxicidade e estresse oxidativo em manipuladores de quimioterápicos em serviços de oncologia
Fecha
2014-05-14Autor
Randon, Fernanda Rombaldi
Orientador
Erdtmann, Bernardo
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
Vinte farmacêuticos e enfermeiros que manipulam quimioterápicos foram monitorados durante uma semana de trabalho, tendo sido coletadas seis amostras de sangue, de segunda-feira, pela manhã e a tarde, e de terça a sexta-feira a tarde. Foi avaliada a genotoxicidade através do ensaio cometa, e o estresse oxidativo através dos produtos da reação do ácidotiobarbitúrico (TBARS) e das enzimas superóxido dismutase (Sod) e catalase (Cat). Foi realizado também o teste de micronúcleos em linfócitos, mas apenas em uma amostra. Os indivíduos expostos apresentaram um aumento no dano ao DNA pelo teste cometa em relação aos controles. Os resultados do ensaio cometa mostraram uma correlação positiva com os dias da semana e com o consumo de álcool. A freqüência de MN foi significativamente elevada nos expostos e apresentou uma significativa correlação com idade e tempo de serviço (anos). Nos parâmetros de estresse oxidativo, apenas a catalase apresentou aumento significativo no grupo exposto, considerando-se a média de todas as amostras. Porém, o TBARS apresentou um resultado interessante, considerando-se os diferentes dias de amostra; os expostos apresentaram uma correlação significante com os dias da semana e o resultado mais elevado na sexta-feira em relação ao controle e a si próprio, na segunda-feira de manhã. O monitoramento de profissionais em risco de forma mais prolongada, como neste estudo durante uma semana, pode apresentar novos aspectos do comportamento de risco, cujos resultados podem complementar o controle do risco de genotoxicidade. Este estudo mostra que, é interessante também, avaliar o estresse oxidativo nesses trabalhadores, já que ambos os fatores de risco são frequentemente resultantes dos mesmos agentes.