A relação do comprometimento com a motivação dos funcionários de empresas de Caxias do Sul, em diferentes gerações : um estudo exploratório-descritivo
Fecha
2019Autor
Bueno, Andrews Rasia
Orientador
Panizzon, Mateus
Metadatos
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O presente estudo trata da relação entre a motivação no trabalho e o comprometimento organizacional, nas diferentes gerações. Observa-se que um funcionário comprometido e motivado possui desempenho muito superiores aos de pessoas descomprometidas e desmotivadas. Sendo um dos principais objetivos dos gestores, procurar compreender quais fatores são fundamentais para obter níveis elevados de motivação e comprometimento dos funcionários, nas diferentes gerações. Podendo dessa forma, ajudar à organização a ter um diferencial competitivo. Assim, dentro dessa lógica, o objetivo do estudo é de identificar o nível de comprometimento, e sua relação com a motivação, nas diferentes gerações de trabalhadores das empresas do município de Caxias do Sul. Aplicando-se, uma pesquisa de campo exploratória-descritiva de natureza quantitativa, do tipo survey. Obtendo resultados que comprovaram a existência de uma relação entre a motivação e o comprometimento, com o uso da ANOVA. Chamando a atenção a geração “Z”, que obteve médias relativamente baixas, de 3,12 na motivação e 3,29 no comprometimento. Em contrapartida a geração dos “BABY BOOMERS” obtiveram as médias mais altas, na motivação foi de 3,86 e de 3,56 no comprometimento, além dos números é notável que as pessoas dessa geração têm um maior comprometimento no trabalho, pela grande maioria estarem em cargos de liderança, confiança e pelo menor índice de rotatividade já que seus valores são de fazer sua carreira dentro da empresa. Pode-se também observar fatores do comprometimento e da motivação que se destacaram com médias inesperadas nas diferentes gerações, na geração “Z”, a média do fator segurança na motivação, se destacou foi de 2,87 e com índice de 2,68 na autorrealização. No comprometimento, a geração “Z” se destacou no fator normativo, com índice de 2,66. Já a geração dos “BABY BOOMERS”, ressalta-se o fator instrumental, com o índice de 2,82, muito abaixo do esperado. Com esses resultados, os gestores das empresas podem elaborar estratégias para obterem um diferencial competitivo e assim estar a frente de seus concorrentes. [resumo fornecido pelo autor]