Envelhecimento, longevidade e a nova face da Aids
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Data
2019-08-02Autor
Silva, Rosângela Maria Neves da
Orientador
Capra, Margareth Lúcia Paese
Metadata
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O presente estudo se constitui como um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), sendo um dos requisitos para obtenção do Título de Bacharel em Serviço Social da Universidade de Caxias do Sul. A temática discorre sobre o envelhecimento, longevidade e a nova face da Aids. O objetivo deste estudo é construir reflexões para o debate sobre a temática da Aids em idosos no contexto da longevidade. Para alcançar os objetivos propostos buscou-se responder as seguintes questões norteadoras para encaminhar o estudo a) no que consiste o processo do envelhecimento e o fenômeno da longevidade; b) quais os principais desafios que se interpõem no contexto na longevidade; c) quais são os fatores que têm contribuído para o crescimento da incidência de HIV/AIDS em idosos; d) quais os reflexos dessa epidemia na população idosa. Para isso, usou-se a pesquisa bibliográfica como procedimento metodológico, buscando-se embasamento em artigos científicos e literatura especializada, afinados com a perspectiva social crítica. Nesse percurso foi importante compreender o processo do envelhecimento como fenômeno natural e inevitável, semelhante a outras etapas da vida, mas que envolve, aspectos biopsicossociais peculiares. Foi situado no contexto nacional demarcando uma nova realidade brasileira. Isto posto, verificou-se que tanto a longevidade quanto o aumento da incidência de HIV em idosos, desafiam a construção de políticas públicas de proteção social especificas para idosos vivendo com HIV, tendo como base uma concepção ampliada de vulnerabilidade que incorpore as dimensões individuais, sociais e programática envolvidas. Entende-se que somente por meio de políticas públicas e ações que contemplem a integralidade poderão ser construídas estratégias e ações correspondentes às necessidades da população idosa. A temática da Aids é de grande relevância para a sociedade, e precisa ser reconhecida na velhice e nas suas especificidades, pois, somente assim, poderá se avançar no controle da doença. É preciso, portanto, formular políticas públicas específicas com capacidade de prevenir, tratar e proteger, e, também de interferir positivamente na vida da pessoa idosa, livrando-os dos estigmas e preconceitos tão presentes na sociedade (sic).
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