dc.description | O presente trabalho acadêmico estuda a fotografia, especificadamente, os retratos mortuários, como objeto de preservação da memória e de caráter afetivo. A partir de levantamento bibliográfico, esclarece-se a história da fotografia, destacando a popularização da prática a partir da disseminação dos retratos. Com ênfase nos retratos mortuários, atualmente conhecidos por lembrancinhas de falecimento, autores como Roland Barthes e Boris Kossoy são referenciados a fim de comprovar a prática fotográfica como meio de perpetuação da memória, bem como, objeto de estímulo de sentimentos. Por meio de pesquisa bibliográfica e entrevista não estruturada, um questionário, baseado nas teorias dos referidos autores, foi aplicado sobre lembrancinhas de falecimento escolhidas por três entrevistadas, consideradas importantes para as mesmas. Concluiu-se que os retratos mortuários, apesar de sua morbidade, são objetos de certificação da existência do falecido enquanto vivo, consequentemente, detentores da memória do ente querido. Atestou-se também que, embora reafirmem a morte, os retratos mortuários provocam os mais variados sentimentos em quem os possui, sendo respeitados e enaltecidos pelo seu conteúdo (sic). | pt_BR |