A inteligência coletiva e a nova percepção da esfera pública a partir da era da pós-verdade: um paradoxo que se impõe
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Data
2019-07-08Autor
Pissaia, Álan
Orientador
Sólio, Marlene Branca
Metadata
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Este trabalho se orienta no seguinte problema de pesquisa: até que ponto a chamada inteligência coletiva é capaz de dar conta de uma nova percepção da esfera pública na medida em que vivemos na era da pós-verdade? Sob essa premissa, baseiam-se duas direções de hipóteses: os princípios da chamada inteligência coletiva já não atendem mais às exigências da nova esfera pública midiática, considerando o que vem sendo chamado de era da pós-verdade; a partir da era da pós-verdade, a esfera pública midiática exige dos sujeitos sociais um novo comportamento. A partir disso, o objetivo geral é estudar os princípios da chamada teoria da inteligência coletiva, de Pierre Lévy, buscando um comparativo com os princípios e características da sociedade da pós-verdade. De igual modo, foram elencados os seguintes objetivos específicos: estudar os princípios da chamada teoria da inteligência coletiva, com base em Pierre Lévy; estudar as características da sociedade contemporânea, com ênfase no que vem sendo chamado de era da pós-verdade; traçar um estudo comparativo entre os princípios das duas teorias citadas, buscando pontos sinérgicos e pontos em que, principalmente, a partir do final da primeira década do século XX, começa a desenhar-se um "novo modelo de sociedade". Nesse sentido, a pesquisa incide na orientação qualitativa, de cunho analítico, fundamentando-se na pesquisa bibliográfica como método e, de forma complementar, a hermenêutica. Os principais autores acionados para esta investigação são Pierre Lévy (2000), Jürgen Habermas (1989; 2003), Gadamer (2004), Ricoeur (1978), Fredric Jameson (1995), Zygmunt Bauman (1998; 2001), Baudrillard (1991), Kuhn (2005) e Guy Debord (1997), dentre outros que servem de apoio para a realização desta monografia (sic).
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