Em virtude da alta competitividade no mercado, as organizações aderiram as tecnologias da informação e comunicação (TICs) para maximizar os resultados da organização e sua produtividade. Assim sendo, a tecnologia beneficiou tanto a qualidade, quanto a produtividade na rotina dos colaboradores. Entretanto, o uso excessivo das TICs pode desencadear o estresse tecnológico, o qual é conhecido como tecnoestresse. Muitos aspectos de criação do estresse tecnológico estão relacionados com a constante conectividade e a sobrecarga de informações, os quais são denominados tecnoinvasão e tecnosobrecarga. Este estudo analisou os efeitos do tecnoestresse no comportamento organizacional das indústrias de Caxias do Sul. Através de uma abordagem quantitativa, os dados foram coletados por meio de instrumento de pesquisa online, com 49 perguntas do tipo escala de likert, e obteve-se retorno de 105 questionários. De acordo com o presente estudo, não foi possível afirmar que há influência da tecnosobrecarga e da tecnoinvasão na intenção de rotatividade. Paralelamente, a tecnoinvasão influencia no conflito trabalho-família e a tecnosobrecarga não influencia neste conflito. Tanto a tecnoinvasão, como a tecnosobrecarga não influenciam significativamente o comprometimento afetivo. Observa-se também que a tecnoinvasão influencia a satisfação no trabalho, enquanto a tecnosobrecarga não influencia a satisfação no trabalho [resumo fornecido pelo autor].