O processo de impeachment de Daniel Guerra sob o olhar jornalístico da equipe da Rádio Caxias
Date
2020-12-17Author
Schneider, Alex Viola
Orientador
Bocchese, Marcell
Metadata
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Este trabalho acadêmico analisou, sob o olhar jornalístico da equipe da Rádio Caxias, o processo que culminou no impeachment do prefeito Daniel Guerra. Como forma de situar o presente estudo, foi proposta a seguinte questão norteadora: em quais aspectos o olhar jornalístico da equipe da Rádio Caxias sobre o processo de impeachment do prefeito Daniel Guerra foi importante para reafirmar o compromisso da emissora em informar? Como objetivo central, a presente monografia buscou analisar a cobertura jornalística da Rádio Caxias no processo de impeachment na história política de Caxias do Sul. Diante do exposto, foram elencados os seguintes objetivos específicos: considerar os estreitos vínculos regionais do rádio em coberturas especiais; demonstrar a relevância do cenário político no tratamento jornalístico de uma emissora de rádio de Caxias do Sul; e compreender as estratégias de reportagem e gestão da emissora que possibilitaram a cobertura in loco do evento político. Nessa situação, foram pontuadas duas hipóteses: que a transmissão da sessão de julgamento de Daniel Guerra provocou um impacto na rotina jornalística da Rádio Caxias; e que a cobertura da emissora dos acontecimentos relacionados ao impeachment fomentou a opinião pública acerca do cenário político local. Em tal caso, o método de pesquisa hipotético-dedutivo foi empregado, sendo apoiado em duas técnicas de procedimento: a do estudo de caso, com entrevistas de pessoas envolvidas com a temática; e a do método histórico, como forma de compreender os antecedentes que culminaram no impeachment . Nortearam a abordagem metodológica os seguintes autores: Bauer e Gaskell (2011), Diehl e Tatim (2004), Jaime Paviani (2006), Lakatos e Marconi (2003) e Minayo (2002). O referencial teórico foi dividido em três capítulos temáticos: impeachment , embasado por Brasil (1988), Cretella Júnior (1999), Hamon, Troper e Burdeau (2005), e Martins (2005); rádio, por Balsebre (2005), Cervi (2012), Chantler e Harris (1998), Charaudeau (2016), Ferraretto (2014), Neuberger (2012) e Javorski (2017); e Rádio Caxias, por Ferraretto (2002), Gardelin (1996) e Kirst (2017). Como principais resultados alcançados, foi possível compreender que: o rádio é uma plataforma acessível social e economicamente; o impeachment representou um evento de relevância ao modificar o voto popular; e a decisão da transmissão ao vivo da sessão levou em conta o aspecto histórico e a repercussão pública gerada pelo evento político. A presente pesquisa validou as duas hipóteses elencadas, pois: a emissora dedicou profissionais e horas de transmissão para a cobertura ao vivo; e houve manifestações de pessoas a favor ou contra o instrumento de cassação, tanto na Câmara quanto pelos canais de interatividade da emissora [resumo fornecido pelo autor].
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