Mulheres que fazem uso de substâncias psicoativas na contemporaneidade: entre estigmas e preconceitos
Fecha
2020-08-11Autor
Parisoto, Roselene da Silva
Orientador
Lorenzini, Rosane Inês Fontana
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
O presente estudo é um Trabalho de Conclusão do Curso de Serviço Social, cujo tema central é a realidade das "Mulheres que fazem uso de substâncias psicoativas na contemporaneidade: entre estigmas e preconceitos". O problema consiste nas principais especificidades das mulheres que fazem uso de substâncias psicoativas, as quais têm o seu acesso dificultado aos principais serviços de saúde especializados. O principal objetivo proposto foi o de buscar identificar essas especificidades, as quais vão desde estigmas, preconceitos, perpassando por barreiras internas as quais diz respeito aos sentimentos pessoais, e barreiras externas, as quais consistem naquilo que não está ao alcance das mulheres. O estudo tem por base, o método dialético crítico de leitura da realidade, que por meio das categorias historicidade, totalidade e contradição, permitiu compreender não somente as especificidades destas mulheres, mas o seu cotidiano, o qual é permeado por estigmas e preconceitos. Trata-se de um estudo exploratório que utiliza a abordagem de enfoque misto ou quanti-qualitativo dentro dos parâmetros investigativos que são próprios da pesquisa no campo social. Além da pesquisa bibliográfica e documental, serão utilizados dados de pesquisas quantitativas, porém, sem aplicação de instrumentos próprios para coleta de novos dados. Apenas serão análises comparativas entre os resultados já existentes, consolidados por órgãos oficiais. A partir do estudo, constatou-se que mulheres usuárias de substâncias psicoativas constituem um segmento diferenciado de população, com características e necessidades particulares, as quais devem ser analisadas e tratadas sob um enfoque distinto, como a gestação, responsabilidade com os filhos, traumas decorrentes de abuso físico e sexual entre outros. Concluiu-se que os serviços especializados não conseguem dar conta das especificidades que estas usuárias apresentam. Por isso, além, de intervenções profissionais voltadas para a garantia e direito em saúde dessas mulheres, foram sugeridas propostas de serviços especializados no sentido de contemplar as especificidades desse público e assim atenuar as barreiras que estas mulheres usuárias de psicotrópicos estão expostas. Por fim, foram elencadas possibilidades de intervenção para os/as Assistentes Sociais junto aos/as usuários/as de psicoativos. [resumo fornecido pelo autor]
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