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As origens da violência contra a mulher a partir da "questão social" no Brasil
dc.contributor.advisor | Corrêa, Laís Duarte | |
dc.contributor.author | Colório, Camila | |
dc.contributor.other | Camardelo, Ana Maria Paim | |
dc.contributor.other | Capra, Margareth Lucia Paese | |
dc.date.accessioned | 2021-11-05T19:03:32Z | |
dc.date.available | 2021-11-05T19:03:32Z | |
dc.date.issued | 2021-07-15 | |
dc.date.submitted | 2021-07-09 | |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ucs.br/11338/9003 | |
dc.description | O presente estudo se constitui em um Trabalho de Conclusão de Curso cujo tema central é a violência contra a mulher e a "questão social" no Brasil, tendo o seguinte problema de pesquisa: Como se constitui a violência contra a mulher a partir da "questão social" no Brasil? O objetivo geral foi Compreender como se constitui a violência contra a mulher a partir da "questão social" no Brasil com vistas a contribuir para a reflexão, visibilidade e desnaturalização deste fenômeno, tendo em vista o aumento dos casos de violência contra a mulher na contemporaneidade, e consequentemente durante a Pandemia do Covid-19. Para compreender o objeto de estudo do presente trabalho, foi utilizado o método materialista histórico-dialético, a partir das categorias totalidade, contradição, mediação e historicidade que foram utilizadas para compreender a violência contra a mulher no Brasil. Trata-se de um estudo qualitativo, para o qual se utilizou da realização de pesquisa bibliográfica a partir de teses/dissertações, textos, artigos e livros sobre a temática deste trabalho. A partir do estudo realizado, buscou-se apreender a "questão social" a partir da teoria marxiana, na lei geral da acumulação capitalista, que explica que quanto maior a riqueza social e o capital tornando-se potência social, maior é a pobreza que atinge a população trabalhadora. Explorar a força de trabalho daqueles que não têm outra possibilidade de sobrevivência a não ser vender suas capacidades de trabalho é a condição para produção de capital e obtenção de riquezas, e, por isso, manifesta-se a miséria como condições inerentes da acumulação capitalista. Esse processo de obtenção de capital só foi possível a partir da violência e separação dos trabalhadores dos meios de produção. O capitalismo no Brasil tem suas particularidades, e, consequentemente, a "questão social", que é alimentada pelo escravismo, pelo colonialismo e pelo patriarcalismo, atravessados por intensas violências aos povos originários e africanos que foram escravizados. As mulheres também sofreram violências, por estupros e práticas de humilhação referentes à sua sexualidade. Dessa forma, é a partir do patriarcalismo que se expressam as violências contra a mulher na sociedade, que vão muito para além da violência física, se manifestando nas formas de violência sexual, psicológica, patrimonial, moral, e que hoje são reconhecidas na Lei Maria da Penha no Brasil. Diante deste Trabalho pode-se compreender que a violência é um fenômeno histórico e não pode ser vista como algo natural e nem isolado na "questão social" no Brasil. | pt_BR |
dc.language.iso | pt | pt_BR |
dc.subject | Violência contra as mulheres | pt_BR |
dc.subject | Capitalismo | pt_BR |
dc.title | As origens da violência contra a mulher a partir da "questão social" no Brasil | pt_BR |
dc.type | TCC | pt_BR |
mtd2-br.advisor.instituation | Universidade de Caxias do Sul | pt_BR |
mtd2-br.program.name | Serviço Social | pt_BR |
mtd2-br.campus | Campus Universitário de Caxias do Sul | pt_BR |
local.data.embargo | 2021-07-14 |
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