A educação financeira é um conhecimento essencial para qualquer indivíduo nos dias atuais, porém ainda é considerada complexa em alguns casos, levando em consideração a falta de compreensão sobre o assunto, ambiente no qual a pessoa está inserida e principalmente hábitos de consumo e comportamento. Através de um entendimento adequado sobre como gerir suas finanças pessoais, o cidadão é capaz de planejar e controlar seus gastos de forma correta, evitando um possível endividamento, proporcionando assim, mais tranquilidade para administrar suas receitas e despesas e maior segurança de onde investir suas economias ou sobras eventuais de dinheiro. Este trabalho teve como objetivo analisar o grau de endividamento dos moradores da Serra Gaúcha em relação ao seu nível de conhecimento sobre educação financeira, levando em consideração hábitos e formas de consumo, fatores comportamentais e o modo de pensar de acordo com o tema proposto. Para isto, foi desenvolvida uma pesquisa quantitativa descritiva, aplicada na região da Serra Gaúcha, através de um questionário estruturado com 8 questões sobre o perfil dos respondentes e 81 questões específicas sobre o modo de pensar, comportamento e educação financeira da amostra, tendo um total de 306 respondentes. Por meio dos dados, observou-se que a maioria da amostra tem certo controle de seu orçamento mensal e que, mesmo em momentos de pandemia, alguns ainda conseguiram manter o hábito de guardar parte da sua remuneração para eventuais despesas não planejadas. Também é possível considerar que estes fazem a análise das opções de créditos disponíveis no mercado quando fazem a aquisição de bens e serviços, porém também é preciso tomar cuidado com a forma que o marketing presente no mercado induz as compras, pois os respondentes concordam que as formas que crédito disponíveis estão cada vez mais facilitadas e que o consumo virou algo rotineiro, por isso uma consciência sobre educação financeira se faz necessária para evitar o endividamento. [resumo fornecido pelo autor]