O rodízio de firma de auditoria foi requerido no Brasil pelo Banco Central e em 1999 foi instituído pela CVM. Ele tem como principal objetivo a melhoria na segurança das informações prestadas, configurando-se, também, como um assunto divisor de opiniões, não havendo comprovação de que ele traz, de fato, a qualidade esperada. Assim como o rodízio, os Principais Assuntos de Auditoria também visam maior segurança nas informações prestadas e ainda exigem um nível maior de julgamento do auditor. Neste sentido, o objetivo do estudo busca avaliar os Principais Assuntos de Auditoria apresentados nos relatórios de auditoria das empresas que tiveram rodízio de firma de auditoria no período de 2018/2019. A base do estudo consiste na análise dos relatórios de auditoria, dos anos de 2018 e 2019, de todas as empresas listadas pela B3, seguida da avaliação dos Principais Assuntos de Auditoria nos relatórios que tiveram rodízio de firma de auditoria no período. As principais conclusões obtidas através desta pesquisa são que a quantidade de Principais Assuntos de Auditoria em 2018 e 2019 permaneceu a mesma em 54,05% dos relatórios com rodízio de firma de auditoria e que, em ambos os anos, os três Principais Assuntos de Auditoria mais mencionados permaneceram os mesmos. Confirmou-se, também, que o rodízio de firma de auditoria não apresentou diferenças decisivas em relação ao julgamento dos auditores e em relação aos riscos contidos nos Principais Assuntos de Auditoria. [resumo fornecido pelo autor]