Aspectos epigenéticos do envelhecimento cutâneo
Resumo
O envelhecimento cutâneo é a manifestação mais visível do envelhecimento biológico. Devido ao aumento da longevidade e da complexidade envolvida nos processos do envelhecimento cutâneo, esse tema tem sido alvo de estudos intensivos. Os processos responsáveis pelo aparecimento dos sinais da idade são determinados, em sua maioria, por alterações epigenéticas. Considerando a importância do assunto, o objetivo geral deste estudo concentrou-se em identificar os fatores epigenéticos que influenciam no envelhecimento cutâneo e auxiliam na busca por estratégias para regular esse processo. A metodologia aplicada neste estudo é de caráter descritiva, com procedimento de revisão bibliográfica narrativa. A base de dados utilizada foi exclusivamente o PubMed, priorizando estudos mais recentes, publicados entre 2014 e 2024. Os mecanismos epigenéticos que são associados ao envelhecimento cutâneo incluem: a metilação do DNA (ácido desoxirribonucleico); a expressão de microRNAs (miRNAs); e modificações de histonas. A metilação do DNA é um processo fundamental para a preservação da dentidade e autorenovação
das células progenitoras da pele. Os miRNAs são considerados importantes reguladores que participam da senescência celular e do envelhecimento cutâneo. A atividade das histonas está diretamente relacionada com a ativação e silenciamento de genes. A epigenética demonstrou ser um campo de estudo promissor. Os esclarecimentos sobre os biomarcadores epigenéticos permitem elucidar os processos que estão envolvidos no envelhecimento cutâneo. Os conhecimentos desses processos permitem desenvolver intervenções antienvelhecimento que serão eficazes para reduzir a idade biológica e até mesmo reverter os sinais visíveis da idade. [resumo fornecido pelo autor]