Utilização de bioativadores de solo na cultura do tomate
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Data
2024-08-28Autor
Scopel, Felipe
Orientador
Conte, Elaine Damiani
Metadata
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A utilização de bioativadores de solo na cultura do tomate pode ser uma alternativa para a redução da adubação mineral, buscando a melhoria na qualidade do solo e a sustentabilidade econômica e ambiental. O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial de uso de bioativadores de solo no fornecimento de nutrientes e na produtividade da cultura do tomate em ambiente protegido, em comparação a adubação mineral. O trabalho foi conduzido na safra 2022/2023, com a cultura do tomate, cultivar indeterminado Italiano Plutão® enxertado no porta enxerto TD1, no município de Caxias do Sul-RS. O delineamento experimental foi em parcelões devido à especificidade dos tratamentos, contendo 2 tratamentos com 4 repetições. Cada repetição foi composta por 6 plantas de tomate, totalizando 24 unidades cada tratamento. No tratamento um o tomate cultivado com nutrição 100 % mineral via fertirrigação (com adubos nitrato de cálcio, sulfato de potássio, fosfato monoamônico, sulfato de magnésio e micronutrientes), e no tratamento dois, o apenas com a utilização de bioativadores de solo (Biomax® Solum®, Magnum®, Karpum® e Frokum®). Foram avaliados no experimento: teor de macro e micronutrientes foliares, parâmetros químicos de solo, número e peso médio de fruto, produção por planta e produtividade. Os resultados obtidos demonstraram que o tratamento com adubação mineral acidificou o solo, reduziu os teores de cálcio, aumentou os teores de manganês e apresentou maior teor de nitrogênio nas plantas, proporcionando maior produtividade da cultura. Assim, nas condições testadas, o uso de bioativadores não substitui completamente a adubação 100 % mineral. [resumo fornecido pelo autor]