Educação afetiva nos anos iniciais do ensino fundamental: mobilização de afetos dos professores de 1º e 2º ano
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Data
2024-10-02Autor
Sipp, Geiza Margarete Martins
Orientador
Welter, Cristiane Backes
Metadata
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Esta dissertação vincula-se ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade de Caxias do Sul, na linha de pesquisa Processos Educacionais, Linguagem, Tecnologia e Inclusão. Não se pode falar em educação sem falar em afeto, pois processos educativos envolvem relações afetivas, onde somos afetados o tempo todo nas interações com outros sujeitos, objetos e ambientes. Esta pesquisa teve como objetivo investigar como se constituem as significações de professores de 1º e 2º ano dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, na rede municipal de Veranópolis (RS), sobre educação afetiva e de que modo elas são mobilizadas nas práticas pedagógicas desses professores. Trata-se de uma pesquisa qualitativa. O aporte teórico é constituído, principalmente, por: Wallon (2007), Vigotsky (2000), Spinoza (2022), Juana Sancho Gil (2016), Fernando Hernández (2020), Celso Vasconcellos (2002), Bernard Charlot (2007) e Andy Hargreaves (2002). Para o estudo de caso, parte-se de Yin (2005). A técnica de investigação escolhida para a construção dos dados foi o Grupo Focal, fundamentada por Cruz Neto, Moreira e Sucena (2002), a partir das narrativas produzidas por cinco professoras titulares de turmas do 1º ano e 2º ano da rede municipal de Veranópolis (RS). Para a análise dos relatos, utilizou-se a análise de conteúdo, de Bardin (2021), que envolve etapas de pré-análise, exploração do material, tratamento dos resultados, inferência e interpretação. Com esta investigação, conclui-se que a educação afetiva é essencial para o desenvolvimento integral dos alunos, destacando a importância de formar vínculos afetivos, respeitar a singularidade e valorizar as conquistas dos alunos. A necessidade de formação continuada para os professores, na temática de educação afetiva foi reconhecida como fundamental, assim como a superação de desafios, como a falta de tempo e sobrecarga burocrática, a partir do apoio institucional. [resumo fornecido pelo autor]