Imaginário do professor: a legitimação da docência no romance Capitães de Areia, de Jorge Amado
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Data
2018-11-16Autor
Arrieta, Rose Elaine Barcellos Duarte
Orientador
Ceccagno, Douglas
Metadata
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Este trabalho apresenta como ponto de partida o questionamento sobre o papel do professor e como ele se manifesta na sociedade brasileira. Para isso, selecionamos a década de 30, um período específico na literatura do Brasil, no qual diferentes autores apresentam o professor como personagem em suas obras. A obra principal para análise é o romance Capitães da Areia, de Jorge Amado, cujo personagem chamado Professor possui somente o nome, e não o ofício e a formação docente. A título de comparação, citaremos as obras de Graciliano Ramos (São Bernardo), Rachel de Queiroz (O quinze), Erico Verissimo (Caminhos cruzados) e Cyro dos Anjos (Abdias), nas quais as personagens, professores, possuem uma formação e exercem o magistério. A metodologia adotada é a pesquisa bibliográfica e a análise do romance em relação ao contexto histórico e social da década de 30, com a abordagem da história da educação brasileira e com as legislações relacionadas à carreira do professor. Com a finalidade de responder aos questionamentos desta pesquisa, a base teórica principal está representada por pensadores do imaginário social, tais como Michel Maffesoli, Bronislaw Backzo, Gaston Bachelard e Gilbert Durand. Outros autores, de diferentes áreas, complementam a pesquisa realizada, como apoio bibliográfico na construção de conhecimentos das expectativas sociais em relação ao papel do professor.