Efeito do padrão racial na aceitabilidade de carnes das raças Angus, Hereford e Zebu
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Data
2018-12-12Autor
Stumpf, Guilherme Olympio
Orientador
Vilanova, Marcele Sousa
Metadata
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O objetivo do trabalho foi avaliar a aceitabilidade da carne de diferentes padrões genéticos por um grupo de consumidores não treinados. O experimento foi realizado na Universidade de Caxias do Sul, no laboratório de produção animal localizado no bloco 74. Foram testados três tratamentos, codificados em: Carne A: carnes oriundas de animas de padrão genético Hereford; Carne B: carnes oriundas de animais de padrão genético Zebu; Carne C: carnes oriundas de animais de padrão genético Angus. As avaliações foram realizadas no decorrer de 1 dia entre o turno da tarde e o turno da noite totalizando 8h de avaliação, com objetivo de atender a demanda de um n amostral de 100 julgadores. Para cada grupo de julgadores compostos por 8 membros no mesmo, foi oferecida aos provadores amostras das três carnes, os quais, após a degustação preencheram três escalas sobre o julgamento quanto a pontuação para aceitação global, maciez e suculência, além de um questionário sobre comportamento quanto consumidor de carne bovina. O delineamento experimental foi completamente casualizado, em esquema fatorial 2 (sexo do avaliador): 3 (tipos de carne). Os dados foram convertidos em médias percentuais e submetidos a análise da variância (ANOVA) e as médias comparadas pelo teste T (5%), utilizando o programa estatístico AgroStat. A maciez, a suculência e a aceitação global das amostras de carne foram influenciada significativamente pelo tipo de carne e pelo sexo do avaliador, sendo a carne proveniente dos animais da raça Angus a mais aceita pelos julgadores do sexo masculino, e a da raça Hereford, pelas julgadoras do sexo feminino. Os consumidores gerais, tendem a não identificar os padrões positivos na qualidade da carne, mesmo quando consomem carnes com diferentes aspectos de marmoreio (sic).