Ecos do passado: uma análise da presentificação de elementos do conservadorismo clássico no discurso de assistentes sociais após cite e seis anos do Código de Ética crítico
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Data
2019-08-13Autor
Andrighetti, Isadora Rech
Orientador
Camardelo, Ana Maria Paim
Metadata
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A presente monografia tem como temática o Conservadorismo e Serviço Social, o qual se delimitou como problema de pesquisa: mm que medida o conservadorismo se faz presente no discurso de assistentes sociais mesmo após 26 anos da aprovação do Código de Ética de 1993?, A partir disso teve-se como questões norteadoras: (i) O que é o conservadorismo clássico?; (ii) Como se deu o desenvolvimento do conservadorismo no Brasil?; (iii) Qual foi o posicionamento ético-político do Serviço Social a partir de sua gênese e institucionalização?; (iv) Quais os aspectos que foram fundamentais para o rompimento do Serviço Social com a lógica estabelecida desde sua gênese? e; (v) Em que medida o conservadorismo ainda se faz presente no discurso de assistentes sociais no Brasil, mesmo após 26 anos da aprovação do Código de Ética de 1993? Posto isso, definiu-se como objetivo geral verificar os elementos do pensamento conservador que ainda se fazem presentes no discurso dos assistentes sociais mesmo após 26 anos da aprovação do Código de Ética de 1993. Trata-se de um trabalho de conclusão de curso, cujo método para o desenvolvimento foi amparado pelo crítico dialético, usando dos seguintes instrumentos metodológicos: pesquisa bibliográfica e documental. Na pesquisa documental, foi utilizada a análise de conteúdo online em páginas específicas do Serviço Social no Facebook e Instagram. A delimitação temporal para o estudo do conservadorismo clássico se deu entre 1789 e 1914 e tem como marcos Edmund Burke, Auguste Comte e Émile Durkheim. No Brasil, a linha do tempo do Serviço Social é da gênese ao Código de Ética de 1993. Quanto às paginas de internet, a pesquisa limitou-se ao material disponibilizado entre os anos de 2018 e 2019. Como principais resultados destaca-se a presença recorrente de elementos do pensamento conservador clássico no cotidiano dos/das assistentes sociais, tais quais: a religiosidade compulsória, o apoio à família tradicional, a oposição ao Estado laico, a relativização das desigualdades sociais e o antiproletariado, resultando na reivindicação por parte da categoria por uma revisão no direcionamento ético-político e teórico-metodológico do Projeto Ético-Político profissional(sic).
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