Provisão para créditos de liquidação duvidosa: estudo comparativo em duas cooperativas de créditos gaúchas
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Data
2019-10-11Autor
Prado, Franciéle Chiarani
Orientador
Pereira, Fernando Andrade
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As instituições financeiras, que no Brasil são órgãos regulamentados pelo CVM, CMN E BACEN, são intermediadoras de recursos financeiros na sociedade, compram e vendem dinheiro por meio de investimentos e linhas de crédito. Por isso apresentam a necessidade de zelar pela transparência das informações contábeis e solidez da instituição. Uma das formas de se fazer isto é através do reconhecimento da probabilidade de não receber pelo recurso que foi emprestado, este registro é realizado através da conta de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD). Desta maneira, este estudo realizou análise e comparação do risco de crédito envolvido na operação de duas Cooperativas de Crédito da Serra Gaúcha, identificadas como Alfa e Beta, observando suas respectivas constituições de PCLD para os anos de 2016, 2017 e 2018. A metodologia empregada neste estudo foi de caráter descritivo, como procedimento, caracterizada como pesquisa documental e de abordagem qualitativa. Como resultado da análise percebe-se que o risco de crédito em que as operações das duas instituições se envolvem mediante a constituição de PCLD é de R$ 46.126 milhões em Alfa e R$ 34.030 milhões em Beta no ano de 2016, de R$ 43.143 milhões para Alfa e R$ 33.517 milhões para Beta em 2017 e R$ 51.247 milhões em Alfa e R$ 41.061 milhões em Beta no ano de 2018. Relacionado isto com a carteira de crédito total para cada ano, pode-se afirmar que apesar de ser constituída uma provisão de valor maior no ano de 2018 é neste ano em que se percebeu o melhor cenário, para as duas cooperativas, pois o percentual de impacto na a carteira de crédito total foi o menor neste ano, em Alfa 4,90% da operações foram consideradas como de liquidação duvidosa e em Beta 3,94%. Assim, é possível afirmar que a qualidade das operações realizadas em 2018 foi superior aos demais anos, apresentando o menor risco de não recebimento. E ainda, como o estudo é feito em um sistema cooperativista, é possível perceber o crescimento constante das duas instituições, fato que está ligado com o que o cooperativismo preza: fortalecimento e desenvolvimento mútuos.(sic)