Laboratório de fabricação: o processo criativo à luz da abstração reflexionante no ensino e aprendizagem de design
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Data
2019-11-11Autor
Toso, Tiago
Orientador
Valentini, Carla Beatris
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Esta é uma pesquisa teórica que tem por base a Epistemologia Genética de Piaget, a aprendizagem no ensino em Design e os laboratórios de fabricação digital. A Epistemologia Genética preocupa-se em explicar como o conhecimento é construído pelo aprendiz. Nesse sentido, o ensino de Design é analisado a partir da perspectiva do Design Thinking. Os laboratórios de fabricação, que são uma plataforma de prototipagem rápida, são vistos como recurso pedagógico. Sendo assim, o objetivo desta dissertação é propor orientação quanto à concepção pedagógica a ser adotada nos Laboratórios de Fabricação relacionados à criatividade à luz da Teoria da Abstração Reflexionante de Piaget, para a aplicação no processo de ensino e aprendizagem de Design. O foco deste estudo está, portanto, na aplicação desses laboratórios, como recurso pedagógico no ensino aprendizagem de disciplinas projetuais de cursos de Design no Ensino Superior. A presente pesquisa caracteriza-se por ser uma revisão bibliográfica, tendo dois eixos principais de organização conceitual: a) o Construtivismo e a Educação Maker; b) o ensino e aprendizagem de Design e os Fab Labs. Também, visou-se a articular esses conceitos com o foco nos laboratórios de fabricação no ensino e aprendizagem projetual. Sendo assim, foram analisados os indicadores que emergiram dos capítulos anteriores com foco no processo criativo, na educação Maker e na Abstração Reflexionante articulados ao Pensamento Projetual e aos laboratórios de fabricação. Os resultados permitem aproximar a Teoria da Abstração Reflexionante de Piaget ao Pensamento Projetual, sendo que esta teoria pode fundamentar a abordagem pedagógica dos laboratórios de fabricação, os quais podem ser entendidos como mais do que um espaço de construção de artefatos, ou seja, de prática de processos criativos, orientados por uma concepção pedagógica que privilegia o papel ativo do sujeito.