Ludoterapia : um recurso terapêutico com paciente infantil em internação hospitalar
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Data
2019-12-04Autor
Boschetti, Luana
Orientador
Cemin, Tânia Maria
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O presente estudo tem por objetivo geral apresentar a ludoterapia como um recurso terapêutico a ser utilizado com paciente infantil oncológico que se encontra na fase de cuidados paliativos, em situação de internação hospitalar. Para isso, a revisão de literatura consiste em inicialmente contextualizar o ambiente hospitalar para uma criança, explorando os impactos que esse contexto e a condição do câncer representam na vida do paciente. Posteriormente, caracteriza-se a fase de cuidados paliativos na oncologia pediátrica, ou seja, quando não há perspectiva de cura do câncer, mas a qualidade de vida ainda pode ser preservada. Após, apresentam-se possíveis contribuições da ludoterapia, enquanto recurso terapêutico, considerando o contexto e as condições apresentadas. O método deste trabalho consiste em realizar uma pesquisa bibliográfica qualitativa de cunho
exploratório e interpretativo, utilizando como fonte dois artefatos culturais, os filmes: Patch Adams e A Cura. As cenas foram recortadas e agrupadas em três categorias de análise, sendo elas: Promoção da comunicação e manifestação de sentimentos;
Dramatização enquanto representação da morte; e Repercussões da ludicidade. Utiliza-se como referencial de análise, a análise de conteúdo de Laville & Dionne (1999). A discussão feita à luz da revisão de literatura aborda a finalidade socializadora do brincar, exemplificando através das cenas do filme a forma como o lúdico promove interação com os que o cercam. Apresenta-se a dramatização como um possível auxílio na elaboração e compreensão da vivência subjetiva do paciente frente a sua condição, propiciando um alívio de angústias e ansiedades. Ainda, explora-se um dos possíveis desfechos da ludicidade: a conversa com a criança e a prestação dos esclarecimentos quanto a sua condição. Através do lúdico, o profissional pode aproximar-se, intensificar o vínculo por utilizar a linguagem da criança e colocar-se à disposição para conversar sobre os medos e angustias que se passam com o paciente (sic).
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- Psicologia - Bacharelado [243]