O movimento da língua migr(-ante)
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Data
2021-03-10Autor
Cavion, Camila Fátima
Orientador
Matos, Sônia Regina da Luz
Metadata
Mostrar registro completoResumo
e vem a pesquisa, "o movimento da língua migra(ante)", tensionando a língua em fluxo de agramaticalidade e conversação. os participantes são imigrantes residentes na cidade de caxias do sul que frequentam aulas de língua portuguesa no espaço do coletivo ser legal (senegal, ser negão,
ser legal), os quais teriam feito parte de ateliês de conversação, espaços para fluxo de língua que exceda a gramaticalidade. o método é a(traí)do por georges perec (2016) e haroldo de campos (1984) e movimenta a língua tomada pela agramaticalidade conforme deleuze&guattari (2011a, 2011b) e deleuze (1997). a pergunta que atravessa esta escrita é: como se movimentam línguas migrantes em fluxo de conversação? o objetivo geral pretende movimentar línguas migrantes em fluxo de conversação e, para tal experimentação, tem-se três ações específicas da própria pesquisa, que: i. movimenta singularidades do uso de língua migrante nas conversações; ii. coleciona línguas migrantes; iii. faz tentativas esgotamento perequiano em funcionamento de experimentação pela agramaticalidade, utilizando marcas de supressão
de pontuação e seriação de informação em itens e repetição de vocábulos e informações. essa feitura faz-se em cinco livretos que operam o foco da pesquisa como de uma língua em experimentação, sob a conversação e a agramaticalidade. o livreto 1 enumera a implicação da investigação; o livreto 2 é uma devoração dos conceitos pela de tentativas de textos de breves escritas; já, o livreto 0-zero marca
a pandemia do coronavírus em 2020 como o quase silenciamento da conversação;. o livreto 3 é fluxo das conversações dos imigrantes em ateliês de conversação e em aplicativo de mensagens instantâneas; o
livreto 4 são notas e rastros de devorações das escrituras. em uma intersecção de movimentações, os imigrantes e o sistema-língua-migra(ante) vão traçando suas linhas durante conversações que excedem o espaço institucionalizado e apreendem a virtualidade do fluxo que habita esse tipo de experiência de língua. [resumo fornecido pelo autor]