Influência do processo de tratamento do gume por escovamento na usinagem com fresa de topo
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Data
2020-12-29Autor
Moraes, Vinicius Carazai
Orientador
Zeilmann, Rodrigo Panosso
Metadata
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O objetivo deste trabalho foi estudar a influência da preparação do gume pelo processo polimento com escovas abrasivas, aplicado ao fresamento de topo. A exigência atual da indústria voltada à usinagem tem incentivado o desenvolvimento de novas técnicas que possibilitem um melhor desempenho das ferramentas de corte. Atendendo a essas demandas, o tratamento do gume atua diretamente na interação entre peça e a ferramenta, proporcionando ganhos sobre a vida útil e qualidade superficial da peça acabada. Norteado por essas premissas, foram executados ensaios de usinagem com fresas de topo preparadas por escovas abrasivas com diferentes tipos de orientação de seus filamentos, comparando os resultados a uma fresa sem preparação. A preparação do gume ocorreu de forma padronizada e utilizou escovas dotadas de cerdas abrasivas dispostas radialmente e escovas compostas de cerdas com orientação randômica (esponja abrasiva). O desempenho voltado à qualidade superficial das ferramentas foi avaliado através das medições de rugosidade e textura da superfície usinada, gerados no início e no fim da vida útil de cada ferramenta. As texturas avaliadas foram semelhantes entre si, tanto para o início quanto para o final dos ensaios, não apresentando diferenças significativas. A rugosidade avaliada nos corpos de prova apresentou resultados semelhantes no início do processo para todas as condições testadas, no final, os menores valores de rugosidade foram atribuídos as ferramentas que receberam o tratamento do gume. Sobre a vida útil das ferramentas as curvas de comportamento de desgaste apontaram resultados distintos. A preparação utilizando escovas com cerdas radiais resultou em um aumento de 8% na vida útil das ferramentas se comparado a uma ferramenta sem preparação. Já a preparação com o uso de esponjas abrasivas obteve uma vida útil 8% inferior em comparação com uma fresa sem preparação da ponta. Os mecanismos de desgaste predominantes foram a abrasão e adesão. [resumo fornecido pelo autor]