O transtorno de personalidade borderline é uma psicopatologia presente, na sua maioria, em pacientes do sexo feminino e, as características mais marcantes dele são: comportamentos autodestrutivos e instabilidade nos relacionamentos (American Psychiatric Association, 2015). A regulação emocional é uma das técnicas utilizadas na terapia dialética para o tratamento de pacientes com o transtorno de personalidade Borderline. O objetivo geral deste trabalho de conclusão de curso é apresentar as contribuições da terapia dialética, especificamente, a regulação emocional, no tratamento de pacientes com o diagnóstico de borderline. Além disso, os objetivos específicos elaborados foram: caracterizar os sintomas e a prevalência do Transtorno de Personalidade Bordeline; descrever dos conceitos e princípios da Terapia Comportamental Dialética (TCD); e apresentar dos prejuízos causados em pacientes com o Transtorno de Personalidade Borderline sob o olhar comportamental das habilidades sociais e regulação emocional. No que se refere ao método, utilizou-se o delineamento qualitativo e a pesquisa exploratória de cunho descritivo. A análise de dados se deu a partir de um modelo de emparelhamento misto. O artefato cultural escolhido foi o documentário "Amy" (2015) e, a partir da visualização das cenas, elaboraram-se três categorias, sendo elas: características comportamentais da pessoa com diagnóstico de Transtorno de Personalidade Borderline; comorbidades da pessoa com diagnóstico de Transtorno de Personalidade Borderline e estratégias de regulação emocional utilizadas pela pessoa com diagnóstico de Transtorno de Personalidade Borderline. Como resultados, percebeu-se o impacto negativo que o transtorno provoca tanto para o paciente, quanto para quem convive com ele. Dentre os comportamentos manifestados nessa situação, o que mais afetou a vida da Amy foi a dependência do álcool, sendo que a mesma resultou no seu óbito. Portanto, a terapia dialética, em especial as técnicas de regulação emocional, são estratégias importantes para se utilizar com o paciente Borderline, uma vez que objetiva na sua qualidade de vida e na redução de comportamentos autodestrutivos. [resumo fornecido pelo autor]