Demonstração do valor adicionado: uma mensuração das empresas do setor siderúrgico com base na economia brasileira
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Data
2020-12-17Autor
Scherner, Kelli
Orientador
Pereira, Fernando Andrade
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O objetivo do artigo é avaliar a forma de distribuição de riqueza das empresas siderúrgicas e a sua participação na economia no período de 2015 a 2019. A pesquisa possui classificação descritiva, documental e qualitativa desenvolvida com quatro empresas listadas na bolsa de valores (B3), no segmento Siderúrgico. Os indicadores analisados demonstram que nos últimos cinco anos as empresas distribuíram em riqueza o valor de R$ 96,9 bilhões, sendo destes, R$ 42,2 bilhões distribuídos em remuneração direta, benefícios e FGTS aos seus colaboradores representando 44% da destinação de riqueza, seguidos de 20% destinado ao governo nas esferas federais, estaduais e municipais no montante de R$19,5 bilhões e, 36% atribuídos a terceiros como juros, aluguéis, variações cambiais passivas, dentre outras despesas, perfazendo R$35,2 bilhões. Em decorrência da conjectura econômica no período entre 2015 e 2017 as empresas da amostra apresentaram prejuízos que vem sendo recuperado no último biênio avaliado, contudo o ano de 2018 apresentou a maior distribuição de riqueza dentre os anos analisados num total de R$28,2 bilhões, demonstrando a retomada setorial e a total capacidade das empresas em distribuir riquezas, através de reinvestimento de lucros, alocação produtiva dos custos, adequação as novas políticas, novos postos de trabalho, retomando economicamente suas atividades. [resumo fornecido pelo autor]