Conhecimento para inovar : um estudo sobre o processamento de sinais fracos e o desempenho em inovação
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Data
2014-04-30Autor
Ribeiro, Jairo Moran Carvalho
Orientador
Fachinelli, Ana Cristina
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Tanto as inovações como o conhecimento desempenham um papel fundamental no atual cenário econômico e organizacional. Por outro lado, incertezas e turbulências, que podem estar associadas a processos e mudanças nestes cenários, emitem sinais, o que, no âmbito organizacional, denota a necessidade de monitoramento do ambiente competitivo. Os sinais, ainda que fracos e uma vez identificados representam estímulos externos que, associados ao conhecimento fomentam a inovação e, desta forma, podem ser considerados como um dos antecedentes da inovação. Segundo Arboniés (2009), os sinais fracos permitem a criação individual a partir da associação de diferentes sinais entre si e ao conhecimento tácito detido
por um grupo de indivíduos. Esse processo denominado de rotinas criativas amplia o campo de alternativas e pode antecipar ameaças e oportunidades, a partir da interpretação criativa de sinais fracos e da concepção de rotinas para o seu processamento. Assim, este trabalho se propôs a estudar o conhecimento como um antecedente da inovação e como resultante do monitoramento externo. O foco estava no papel dos sinais fracos, em seu processamento por meio de rotinas criativas e em sua influência no desempenho em inovação. O objetivo foi então o de analisar as práticas de rotinas criativas para o processamento de sinais fracos e o desempenho em inovação. O método de pesquisa utilizado foi o descritivo exploratório, com um estudo de caso realizado nas empresas do Grupo Alfa. Os resultados indicaram que as empresas que possuem rotinas criativas apresentam desempenho superior em inovação.