Para olhar o jardim na cidade : turismo, design gráfico e o Jardim Botânico de Porto Alegre/RS
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Data
2016-11-23Autor
Silva, Aline Valéria Fagundes da
Orientador
Gastal, Susana de Araújo
Metadata
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A cidade contemporânea encontra, em seus contrastes, o diálogo com o seu habitante. São espaços de fluxos e fixos estimulados pelo visual, pela velocidade da informação e pela tecnologia. Nas cidades da exiguidade dos espaços verdes, a luta por mantê-los. Nesse contexto, os jardins botânicos se dão como espaços de preservação de espécies botânicas, mas também como espaços de encontros e aprendizados para especialistas ou simples visitantes. Ambos buscam vínculos que os levem a compartilhar a importância desses espaços em meio às cidades. A presente dissertação tem por objetivo contextualizar a interpretação patrimonial do Jardim Botânico de Porto Alegre, com ênfase na sinalização interpretativa, analisada a partir das relações entre Turismo (considerando olhar e experiência do visitante/morador), Design Gráfico (considerando a pesquisa visual e projeto de wayfinding) e Interpretação Patrimonial (considerando o jardim como patrimônio natural, histórico e cultural). Como metodologia, a revisão bibliográfica buscou apresentar uma evolução histórico conceitual dos jardins, acompanhando o crescimento das cidades e as relações com a interpretação patrimonial, jardins botânicos, turismo cidadão e design gráfico, direcionadas ao Jardim Botânico de Porto Alegre, aqui considerado como espaço de consciência ecológica e cultural. A observação participante e o registro fotográfico foram os procedimentos metodológicos que proporcionaram uma análise da situação atual da sinalização do Jardim Botânico de Porto Alegre, ancorada em indicadores de análise construídos a partir de uma metodologia de interpretação patrimonial e design gráfico. Neste sentido, conclui-se que o Jardim Botânico de Porto Alegre se coloca para seus moradores como um espaço de lazer, turismo, pesquisa e conservação, no entanto, há lacunas na sinalização interpretativa que impedem que seu patrimônio cultural e botânico seja apresentado em sua totalidade.